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sábado 18 maio 2024
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Rússia avalia todas as possibilidades em queda de avião, inclusive terrorismo

Aeronave caiu no Mar Negro quando seguia para a Síria com 93 pessoas a bordo

Aeronave caiu no Mar Negro quando seguia para a Síria com 93 pessoas a bordo | Foto: Ekaterina Lizlova / AFP / CP

Aeronave caiu no Mar Negro quando seguia para a Síria com 93 pessoas a bordo | Foto: Ekaterina Lizlova / AFP / CP

O ministro dos Transportes da Rússia, Maksim Sokolov, afrimou neste domingo que estão sendo analisadas todas as pistas relacionadas ao acidente com o avião militar do país, inclusive a de terrorismo. “É prematuro fazer qualquer especulação no momento. Mas os investigadores estão avaliando todas as pistas”, enfatizou Sokolov. O avião caiu no Mar Negro com 93 pessoas a bordo.

Mais cedo, o chefe da Comissão de Defesa do Senado russo, Viktor Ozerov, tinha descartado a possibilidade de atentado, alegando que o avião era da Força Aérea russa e tinha caído em território russo. Segundo ele, havia mais chances de ter sido uma falha técnica ou erro humano. O presidente Vladimir Putin declarou luto nacional nesta segunda-feira.

O Tupolev Tu-154 decolou às 5h40min (0h40min no horário de Brasília) da cidade de Adler, ao sul do balneário de Sochi, no Mar Negro, com destino à base aérea de Hmeimim, perto de Latakia, no Noroeste da Síria. Segundo as autoridades russas responsáveis pelas investigações, a aeronave havia feito escala em Sochi para reabastecimento. As equipes de resgate encontraram um primeiro corpo a seis quilômetros da costa de Sochi, indicou a essas agências o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konachenkov.

O avião levava 84 passageiros e oito tripulantes. “Destroços do avião Tu-154 do Ministério russo da Defesa foram encontrados a 1,5 quilômetro da costa da cidade de Sochi, a uma profundidade de 50-70 metros”, declararam as autoridades de segurança. A lista de passageiros publicada pelo ministério inclui 64 membros do Conjunto Alexandrov, conhecido durante suas viagens ao exterior como o coro do Exército Vermelho, oito militares, entre eles o diretor do Conjunto Valeri Khakhilov, oito tripulantes, nove jornalistas, dois funcionários civis e a diretora de uma organização de caridade respeitada na Rússia, Elizaveta Glinka.

Esta última, conhecida como “Doutora Liza”, levava medicamentos para o Hospital Universitário de Latakia, segundo o diretor do Conselho dos Direitos Humanos para o Kremlin, Mikhail Fedotov, em comunicado citado pela agência de notícias Interfax.

Correio do Povo




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