O México está se preparando para milhões de imigrantes indocumentados que eles esperam para retornar ao seu país uma vez que o presidente eleito Donald Trump assume escritório.
Mas alguns estão advertindo que aqueles que regressar ao país são susceptíveis de causar problemas lá.
“O que vai acontecer é que essas pessoas vão voltar para o México e não têm emprego, então eles vão alimentar as fileiras dos cartéis de lá”, disse Mike Vigil, ex-chefe de operações internacionais para os EUA Drug Enforcement administração e autor do livro “metal Coffins: The Blood Alliance Cartel”.
Há quatro anos, o governo dos EUA estimou cerca de 1,9 milhões de imigrantes eram criminosos e pode enfrentar deportação.Destes, 820.000 dos que estavam nos Estados Unidos ilegalmente.
Agora, de acordo com as propostas apresentadas por Trump, México teme muitos dos deportados sem emprego vai acabar engrossando as fileiras dos cartéis de drogas, provocando ainda mais violência.
Mas Vigil avisado que este aumento da violência poderia causar um tsunami de imigrantes ilegais que entram nos Estados Unidos, “provavelmente muito mais do que o que ele realmente pode deportar”, disse ele.
Muitos no México acredita Trump terá que moderar seus planos.
“A realidade política vai deixar claro que muitas das propostas contra os mexicanos simplesmente não são viáveis, nem a deportação de todos os imigrantes sem documentos, nem a construção do muro”, escreveu Arquidiocese Católica Romana da Cidade do México em um editorial.
Enquanto milhões de migrantes nos Estados Unidos ilegalmente poderia finalmente enfrentar a deportação, o processo de encontrar e deportar todos eles provavelmente não vai acontecer rapidamente.
Uma vez no poder, Trump poderia passar a ter agentes de imigração rapidamente começar a prender as pessoas já sob as ordens de deixar para estar em os EUA ilegalmente. Havia cerca de 88.000 pessoas nessa categoria a partir de 2015.
Mas para os imigrantes sem histórico criminal, a espera por ordem de expulsão definitiva de um juiz pode levar anos. Há cerca de 521 mil casos pendentes nos tribunais federais de imigração atualmente, de acordo com dados públicos obtidos por Transação registros de acesso Câmara na Universidade de Syracuse.
As remessas são outro motivo de preocupação, uma vez que no âmbito de um Trump presidência do México pode perder alguns dos bilhões de dólares enviados para casa anualmente por imigrantes que trabalham em os EUA
Migrantes enviado para casa quase US $ 25 bilhões em remessas para o México em 2015, e especialistas dizem que a maioria dos que foram para apoiar as necessidades mais básicas dos mexicanos mais pobres.
México já tem um déficit de 800.000 novos postos de trabalho para os jovens que se juntam a força de trabalho a cada ano, muito menos retorno de migrantes, disse Alejandra Barrales, chefe do esquerdista Partido da Revolução Democrática. “Nós precisamos cerrar fileiras e criar oportunidades (de trabalho), não apenas para as pessoas que poderiam ser deportados, mas para os 1,2 milhões de jovens que entram no mercado de trabalho a cada ano.”
O governo federal anunciou um programa de emergência esta semana que visa estimular as empresas a contratar os migrantes que regressam, mas professor Cidade do México Armando Osorio duvidava que seria suficiente, dada a má reputação do governo na criação de emprego.
“Essas pessoas não têm autoridade moral para dizer que eles vão receber os seus compatriotas com os braços abertos”, disse ele.”Eles são os únicos que são principalmente responsáveis pelo êxodo forçado de milhões de mexicanos que não têm o suficiente para comer.”
Mesmo que Trump parece estar caminhando de volta a ideia de deportações em massa, a perspectiva continua a ser assustador para pessoas no México.
No domingo, Trump disse em uma entrevista no programa de notícias “60 Minutes”, que “o que vamos fazer é encontrar as pessoas que são criminosos e têm antecedentes criminais, membros de gangues, traficantes, muitas dessas pessoas – provavelmente dois milhões, que poderia ser de três milhões – e levá-los fora do nosso país “.
Com base em relatórios da Associated Press.
