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sexta-feira 22 novembro 2024
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Governo do RS cria ‘conselho Plano Rio Grande’ para nortear reconstrução do Estado

Governo do RS cria ‘conselho Plano Rio Grande’ para nortear reconstrução do Estado

Grupo deverá contar com representantes de diferentes setores sociedade civil, incluindo vítimas das enchentes; veja a lista completa

Foto: Maurício Tonetto / Secom / Divulgação

Com 160 representantes dos mais variados setores da sociedade civil, o governo do Estado criou o conselho do Plano Rio Grande, que tomou posse ontem, para nortear a reconstrução. O grupo, que ficará sob guarda-chuva da secretaria da Reconstrução Gaúcha e será presidido pelo vice-governador Gabriel Souza (MDB), terá a missão de encaminhar demandas, propor soluções e acompanhar os processos de reestruturação.

O grupo será estruturado em diferentes eixos e terá a atuação através de um fluxograma, que vai desde a apresentação das demandas (por qualquer membro do conselho ou convidados), até a análise das mesmas e, por fim, a sua destinação final, processo onde o comitê executivo deve dar continuidade ou arquivar aquela demanda ou sugestão.

O conselho deverá contar ainda com um plenário onde as ações e os procedimentos serão debatidos. O prefeito de Restinga Seca e ex-presidente da Famurs, Paulinho Salerno (MDB), será o conselheiro-executivo, que deverá gerir e fiscalizar o funcionamento de todos os setores, e contará com dois assessores técnicos.Apesar de todos os conselheiros já empossados, as reuniões ainda não têm data para começar e a previsão é de que o primeiro encontro ocorra em 15 dias. Isso porque os grupos que compõem o conselho – como as câmaras temáticas – ainda precisam se organizar. Apesar dos diferentes setores que estarão representados, desde integrantes do MTST até a Fiergs, o governador Eduardo Leite (PSDB) exaltou a pluralidade do grupo e reforçou que as divergências são naturais, mas o momento é de união. Todos os ex-governadores também foram convidados a participar. “O conselho serve para que a gente sonhe junto e sonhe alto”, definiu Leite.A criação do conselho tem o objetivo de garantir que o processo de reconstrução do Estado tenha participação da sociedade, ainda que não haja garantias que todas as medidas propostas sejam de fato implementadas. O governador assegurou que todas as demandas apresentadas serão estudadas e, aquelas que ‘foram a diante’ – ou seja, vençam todos os filtros – serão viabilizadas.

Os recursos para isso, que segundo Leite devem atingir a casa dos bilhões, não sairão somente do caixa do Estado e um aporte deverá ser buscado com a União. A participação de instituições privadas no fornecimento desses valores também é considerado, ainda que tenham um “poder de alcance” menor.

Câmaras temáticas e comitês

Dentro da composição do conselho, ficará sob encargo das câmaras temáticas a análise das demandas de acordo com as diferentes áreas. Cada câmara trata de um eixo, como assistência social, educação, habitação, segurança, e afins.

Já o Comitê Executivo, presidido pelo vice-governador Gabriel Souza, será responsável pela análise e encaminhamento final das requisições. Também integrarão a área a Casa Civil, a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria da Reconstrução Gaúcha (SRG), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Defesa Civil.

FONTE Flávia Simões / Correio do Povo



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