Leopoldo Luque e Agustina Cosachov já estavam sendo apontados por suposto homicídio culposo
Um psicólogo e dois enfermeiros, um homem e uma mulher, que cuidavam de Diego Maradona nos últimos dias antes de sua morte, em 25 de novembro, estão sendo investigados por suposto homicídio culposo (que não tem intenção de matar) da estrela, informou nesta segunda-feira uma fonte judicial.
No caso, o neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov, que também tratou de Maradona, já estavam sendo investigados. A Procuradoria Geral de Justiça de San Isidro abriu processo para apurar as responsabilidades pela morte de Maradona, falecido em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos em sua casa em Tigre, ao norte de Buenos Aires.
A autópsia revelou que a morte de Maradona foi causada por “edema agudo de pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada, com cardiomiopatia dilatada”.
Em seu aniversário, 30 de outubro, Maradona chocou a todos devido a sua má condição física e dificuldade para falar quando apareceu no campo do Gimnasia y Esgrima La Plata, a equipe que comandava. Testemunhos de seus próximos apontam para a depressão que ele sofreu durante oito meses em confinamento em uma residência perto de La Plata, ao sul, como um paciente em risco de pandemia de coronavírus.