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sábado 23 novembro 2024
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Youssef confirma em CPI que Aécio Neves recebeu propina de Furnas

Doleiro afirma que ficou sabendo da participação do Senador através do deputado José Janene

Doleiro afirma que ficou sabendo da participação do Senador atraves do deputado José Janene | Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil / CP

                  Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil / CP
O doleiro Alberto Youssef voltou a confirmar, em acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu propina no suposto esquema da empresa estatal Furnas Centrais Elétricas. “Confirmo por conta do que escutava do deputado José Janene, que era operador dele (Aécio)”, afirmou o investigado na Operação Lava Jato.


Youssef também voltou a comentar sobre montantes do esquema supostamente mandados à campanha de Antonio Anastasia. “Sobre a campanha do Anastasia: mandei dinheiro para Belo Horizonte, mas não fui eu que fui lá entregar. A mim não foi dito que seria para o Anastasia. Só o Jaime (de Oliveira Filho) pode dizer para quem entregou”, disse o doleiro. 
Aécio Neves foi citado em depoimento na Operação Lava Jato, quando foi questionado sobre quem seria o operador do PSDB no esquema de corrupção na Petrobras. Youssef respondeu que ouviu de José Janene que a operadora seria uma irmã de Aécio Neves, mas nunca teve contato com ela. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, considerou que os indícios não eram suficientes para a abertura de inquérito contra o senador e pediu o arquivamento das acusações contra ele. O pedido foi deferido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski.
O senador, por sua vez, desqualificou um pedido de investigação contra ele, apresentado por deputados da bancada do PT em Minas Gerais à Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo os parlamentares do PT, além dos fatos narrados pelo doleiro Alberto Youssef na Lava Jato, a PGR deve investigar a “Lista de Furnas” – suposto esquema de corrupção que veio à tona em 2006, no qual políticos e partidos teriam recebido dinheiro para “caixa dois” de campanha. 
Em nota, Aécio disse que a lista “é uma das mais conhecidas fraudes políticas do país, reconhecida como falsa em 2006 pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios”. O senador alega ainda que “não existe uma, mas três listas de Furnas”, e que esse assunto tem sido insistentemente utilizado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG) contra ele.
Fonte Correio do Povo.






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