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quinta-feira 21 novembro 2024
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Suspeitos de invadir celular de Moro serão transferidos para Brasília

Polícia Federal informou que jornalista Glenn Greenwald não é investigado pelo caso

Ministro nega autenticidade de vazamentos, obtidos supostamente por hackers

Foto: Alina Souza / CP Memória

Ministro nega autenticidade de vazamentos, obtidos supostamente por hackers

Os quatro suspeitos presos nesta terça-feira pela Polícia Federal (PF), sob suspeita de invadir o telefone celular do ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, serão transferidos para Brasília, onde vão prestar depoimento. Mais cedo, foram detidos em caráter temporário nas cidades de Araraquara, São Paulo e Ribeirão Preto. De acordo com as investigações, eles fariam parte de uma organização criminosa que pratica crimes cibernéticos. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Os onze mandados foram emitidos pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília. Os detalhes da investigação serão mantidos em segredo de Justiça até o meio-dia desta quarta-feira.

A operação foi batizada de Spoofing, expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.

Em ofício encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, informou que o jornalista Glenn Greenwald não é investigado no caso. Greenwald é um dos editores do site The Intercept Brasil, que divulgou mensagens atribuídas ao ministro Moro e a Dallagnol, entre outros envolvidos nos desdobramentos da Lava Jato.

Agência Brasil




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