Enquanto o programa atual do governo federal atende 14,7 milhões de famílias, Auxílio deve contemplar 16,9 milhões
O Auxílio Brasil terá 2,2 milhões beneficiários a mais do que o Bolsa Família, que será substituído pelo novo programa de transferência de renda. O ministro da Cidadania, João Roma, detalhou os números da iniciativa em coletiva na tarde desta quarta-feira (20).
“A partir do mês de novembro iniciaremos o Auxílio Brasil, um avanço no que tange o programa de transferência de renda. Ele receberá um reajuste de 20%. Hoje, o programa permanente contempla 14,7 milhões de famílias e pretendemos chegar perto de 17 milhões. Bolsonaro nos demandou que, entre todos aqueles que fazem parte da pobreza extrema, nenhum desses beneficiários receba menos que R$ 400”, afirmou João Roma.
O ministro da Cidadania também defendeu que o programa tem característica social e rebateu críticas de que a iniciativa seria eleitoreira. “O Auxílio Brasil integra políticas sociais para que, dessa maneira, possamos, além de oferecer uma teia de proteção social para a população em vulnerabilidade, agir com forte peso na transformação social, oferecendo possibilidades e estímulos para que possam encontrar melhor qualidade de vida.”
João Roma ainda lembrou que o texto do novo auxílio está na Câmara dos Deputados. “Está sendo relatado no Congresso pelo deputado Marcelo Aro [PP-MG], que já declarou também as suas considerações da formulação do programa, que não é um programa eleitoreiro, mas sim transformador, que visa emancipar o cidadão”, levantou.
Veja a íntegra da declaração: