Grupo liderado pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) entregou solicitação ao Estado
Ao grupo, a Márcia disse que o piso regional é assunto da Casa Civil e Secretaria da Fazenda, “mas que iria receber a proposta, por que a secretária Regina faz questão de iniciar uma conversa”. Para que o reajuste se torne realidade, o Poder Executivo precisa enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa com o índice em acordo. Neste ano, o Palácio Piratini protocolou em abril um aumento e 3,4%, que foi aprovado pelos deputados em maio.
Com a proposta encaminhada ontem pelos trabalhadores, o salário mínimo regional, que é dividido em cinco níveis de remuneração, passaria da faixa atual, de R$ 1.237,15 a R$ 1.567,81, para R$ 1.318,49 a R$ 1.670,89. “Parte do reajuste é composto pelos 3,21% de aumento no salário mínimo, que é baseado no INPC (inflação) e o restante é para recuperar as perdas acumuladas durante os anos”, explica o técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no RS, Ricardo Franzoi, que presta consultoria à entidade. Além do Rio Grande do Sul, o salário mínimo regional é adotado nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Correio do Povo