A insuficiência de pessoal é uma das principais lacunas da Fundação Nacional do Índio
é, que une dança, religião e luta, durante abertura da exposição Índios: Os Primeiros Brasileiros, no Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília
O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Wallace Bastos, afirmou, no balanço de trabalho deste ano, que 2018 foi “difícil” e que, apesar dos resultados obtidos, ainda será necessário articular “ações importantes” para a proteção e promoção dos direitos dos mais de 300 povos indígenas brasileiros.
“Para continuar realizando nosso trabalho em 2019, já conseguimos, junto ao governo federal, que o nosso orçamento passasse de R$ 109 milhões (em 2018) para R$ 175 milhões, o que nos permitirá avançar ainda mais no que diz respeito às demandas das comunidades. Além disso, junto ao Congresso Nacional, já conseguimos emendas parlamentares no valor de R$ 170 milhões, que serão empenhadas no ano que vem em todas as regiões do país. Sabemos que essas ações não são suficientes. Por isso, contamos com o apoio de todos os servidores do Brasil e de cada povo indígena para, juntos, realizarmos muito mais em 2019”, disse em uma mensagem veiculada nessa segunda-feira.