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sábado 18 maio 2024
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Portaria estabelece diretrizes nacionais para retorno às aulas presenciais da educação básica

Marcelo Queiroga disse que aulas podem voltar com segurança

Foto: Reprodução / Twitter

Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Educação, Milton Ribeiro, assinaram, na tarde desta quarta-feira, uma portaria interministerial que estabelece diretrizes nacionais para o retorno às aulas presenciais da educação básica. Os protocolos saem na semana em que vários estados e cidades liberaram o retorno do ensino presencial, diante da queda das médias de novos casos e mortes pela Covid-19.

No discurso, Queiroga tranquilizou a população ao dizer que há “certeza de que as aulas podem voltar de maneira segura”. “As crianças têm sido muito penalizadas, nós sabemos que o advento da tecnologia traz a possibilidade de aulas à distância, mas uma aula à distância nunca vai suprir as aulas presenciais, sobretudo no ensino básico. As crianças não têm ali só as lições, elas têm a segurança alimentar, elas têm uma relação interpessoal. Por isso que todo mundo tem se voltado com muita atenção à necessidade do retorno às aulas presenciais.”

Para o ministro, não é imprescindível que todos os profissionais das escolas já estejam vacinados para esse retorno. Queiroga disse que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) já entendeu que “a vacinação dos professores não é imperiosa para o retorno às aulas, tampouco a vacinação dos alunos”. “A educação é tão importante, o retorno às aulas é tão importante que todas as autoridades mundiais já chegaram à conclusão de que devemos voltar à aula, fazer protocolos seguros e avançar nas outras agendas. Não quer dizer que não tenhamos compromisso com a campanha de imunização.”

O Ministério da Saúde já enviou vacinas suficientes para a primeira dose dos profissionais da educação básica, afirmou o ministro, além de ter disponibilizado aproximadamente R$ 500 milhões para que as escolas se adaptem às medidas de higiene e distanciamento. Na avaliação de Queiroga, a redução dos casos e a contratação de mais de 600 milhões de doses de vacinas para este ano são fatores que contribuem para a retomada do ensino presencial.

Ele voltou a dizer que todos os brasileiros acima de 18 anos já terão recebido a primeira dose até setembro. “Não devemos baixar a guarda, mas no último mês tivemos uma queda de 40% no número de casos e 40% no número de óbitos”, observou ao citar um “ambiente sanitário hoje mais confortável”.




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