Foto: MP / Divulgação / CP
Grupo foi transferido em em 2017, na Operação Pulso Firme, para presídios federais
O Ministério Público (MP) encaminhou nesta segunda-feira medida cautelar solicitando ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que 17 líderes de facções transferidos para o sistema penitenciário federal permaneçam nos locais até que sejam analisados os recursos apresentados às negativas das Varas de Execução Criminal (VECs) de Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo. Eles foram presos em 2017, na Operação Pulso Firme, e encaminhados para Rondônia, Mato Grosso e Rio Grande do Norte.
Em 2019, foram autorizados pela Justiça a retornar a penitenciárias gaúchas. Contudo, na semana passada, o MP havia pedido que os presos fossem mantidos afastados e não teve a solicitação atendida: na última sexta-feira, a VEC da Capital negou que 12 criminosos permanecessem isolados. Outras solicitações já haviam sido indeferidas pelas VECs de Novo Hamburgo e de Canoas, determinando o regresso de outros cinco presos.
Em junho deste ano, o MP encaminhou pedidos de renovação das transferências de 12 presos à VEC de Porto Alegre, quatro à unidade de Novo Hamburgo e uma àquela de Canoas. Todos foram negados. Os recursos relativos aos apenados de Porto Alegre foram protocolados também nesta segunda-feira.
Correio do Povo
