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domingo 28 abril 2024
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Moro determina colocação de tornozeleira eletrônica em José Dirceu

Ex-ministro poderá sair a qualquer momento do Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba

José Dirceu terá que entregar o passaporte e não poderá se comunicar com outros investigados | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil / CP memória

José Dirceu terá que entregar o passaporte e não poderá se comunicar com outros investigados | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil / CP memória

O juiz Federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, mandou colocar tornozeleira eletrônica em José Dirceu. Esta é uma das medidas cautelares impostas por Moro ao ex-ministro da Casa Civil (Governo Lula), que teve a soltura determinada na terça-feira pelo Supremo Tribunal Federal.

Dirceu poderá sair a qualquer momento do Complexo Médico Penal de Pinhais, nos arredores de Curitiba, onde estava preso desde 3 de agosto de 2015.

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“Não fixo prisão domiciliar por entender que a gravidade em concreto dos crimes pelos quais foi condenado, e que incluem o recebimento de vantagem indevida, propina de cerca de R$ 4.977.337,00 que teria lhe sido repassada diretamente, isso somente na ação penal 5045241-84.2015.4.04.7000, e isso mesmo no período em que era julgado pelo Plenário do Egrégio Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, não autorizam que cumpra a pena em casa, o que seria o efeito prático do recolhimento domiciliar, considerando a detração”, anota o magistrado.

Moro mandou o ex-ministro entregar o passaporte e proibiu José Dirceu de manter contato com outros investigados e testemunhas. “A fim de preservar as investigações sobre crimes em andamento ou a instrução da recentemente proposta ação penal 5018091-60.2017.4.04.7000, fica ainda proibido de contatar ou de se encontrar com outros coacusados ou testemunhas nas ações penais 5045241-84.2015.4.04.7000, 5045241-84.2015.4.04.7000 e 5030883-80.2016.4.04.7000. Excetuo por evidente o contato com as suas eventuais testemunhas de defesa por intermédio do defensor constituído”.

Correio do Povo




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