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sexta-feira 22 novembro 2024
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Grupo de 107 venezuelanos chega ao RS no processo de interiorização

Imigrantes serão instalados em Santo Antônio da Patrulha, Porto Alegre e Viamão

Imigrantes serão instalados em Santo Antônio da Patrulha, Porto Alegre e Viamão | Foto: Fabiano do Amaral

Imigrantes serão instalados em Santo Antônio da Patrulha, Porto Alegre e Viamão | Foto: Fabiano do Amaral

Em busca de melhores condições de vida, 107 venezuelanos desembarcaram nesta terça-feira no Aeroporto Salgado Filho, em voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Os novos grupos de migrantes – que deixaram Boa Vista, capital de Roraima – serão alojados em Santo Antônio da Patrulha, Viamão e Porto Alegre. Com isso, são 841 migrantes acolhidos no Rio Grande do Sul desde o início do processo de interiorização.

 

Na Capital, 17 venezuelanos vão permanecer em casas da instituição filantrópica Aldeias Infantil SOS, no bairro Sarandi, na zona Norte. No abrigo, que faz parte de um convênio direto do governo federal com a instituição, com suporte financeiro do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e apoio social da prefeitura, os novos moradores foram recepcionados com festa por outros conterrâneos que já estão instalados.

Crianças e adultos cercaram o ônibus que trouxe os venezuelanos. Na saída do aeroporto, o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, explicou que nos próximos dias eles vão conhecer suas acomodações e passar por um processo de identificação. “O objetivo a partir de agora é aperfeiçoar os currículos, apresentá-los a possibilidades de empregos e tentar inseri-los o mais rapidamente em Santo Antônio da Patrulha, Viamão e Porto Alegre”, observa Beltrame.

Conforme o ministro, 51 venezuelanos serão alojados em Santo Antônio da Patrulha, enquanto outros 39 ficarão em Viamão. Beltrame afirmou que a chegada do grupo no Estado representa a solidariedade do povo gaúcho, que tem tradição de receber bem as pessoas. “Nós somos um povo formado por imigrantes. Todos nós temos na nossa família algum antepassado que veio do exterior, vivendo lá fora uma situação semelhante a que vivem nossos irmãos venezuelanos”, compara. Todos os indivíduos que aceitaram participar da interiorização foram vacinados, submetidos a exames de saúde e regularizados no Brasil.

Correio do Povo




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