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quarta-feira 8 maio 2024
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Golpitas têm usado da vacina contra Covid-19 como argumento para captar dados de vítimas

Delegacia de Pronto Atendimento de Carazinho registra aumento de golpes virtuais. Golpistas dizem estar fazendo pré-cadastro para vacinas e assim captam dados das vítimas

Desde o início da pandemia, aumentou o número de golpes virtuais registrados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Carazinho, a maioria dos contatos tem usado o tema coronavírus na abordagem.

Conforme o delegado Jader Ribeiro Duarte, titular da DPPA, com a pandemia as pessoas estão mais em casa, usando mais as redes sociais, e as compras online tornaram-se mais frequentes. Como resultado, os crimes digitais aumentaram significativamente, especialmente aqueles em que o golpista usa qualquer dispositivo para obter acesso ao código WhatsApp da vítima.

Delegado Jader Ribeiro Duarte, titular da DPPA de Carazinho.

“A primeira vítima fornece este código, eles bloqueiam este telefone, têm acesso a todos os contatos e, através destes contatos da agenda do telefone, pedem dinheiro aos familiares e amigos, utilizando inclusive os mesmos termos, uma vez que certamente copiam diálogos, conversas entre pessoas e parece que você está conversando com um familiar seu ou um amigo que está pedindo dinheiro com urgência”, detalhou o delegado.

O delegado orienta que nenhum valor seja repassado sem que antes a pessoa cheque a veracidade do pedido por meio de uma ligação.

“Com o Pix ficou mais fácil ainda, então a orientação, é para que toda vez que alguém lhe pedir dinheiro, transferência em valores, independente do valor, que você confirme através de uma ligação telefônica, para depois efetuar essa transferência”, frisou Duarte.

Para conseguir informações pessoais, como senhas e número dos cartões, os golpistas têm utilizado as vacinas contra o coronavírus para enganar as vítimas.

“Eles começam toda uma conversa dizendo que são da secretaria municipal ou estadual e estão fazendo o registro de vacinação se a pessoa tem interesse. Satisfeita com isso e acreditando que se trata realmente de um órgão público, a pessoa fornece dados. Eles têm uma conversa muito boa, dizem que precisam cadastrar e entrar em contato pelo WhatsApp e depois fornecem um código de registro. Através disso, a pessoa, seus familiares e contatos também começam a ser vítimas do golpe”, contou.

A principal dica, segundo o delegado, é desconfiar. Também é importante procurar meios seguros para verificar o que foi dito pelos supostos golpistas.

Diário da Manhã – Carazinho




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