Donald Trump é considerado culpado em julgamento criminal em Nova York
Decisão não impede o ex-presidente de concorrer às eleições de novembro nos Estados Unidos





Stormy Daniels
O caso se refere especificamente a reembolsos que Trump fez ao seu ex-advogado Michael Cohen para retribuir o pagamento a Stormy Daniels. O objetivo era impedir que Daniels tornasse público um caso extraconjugal que Trump teria tido com ela.O valor teria sido classificado ilegalmente como uma despesa de campanha em 2016.
Identidade dos jurados
Ao chegar ao tribunal de Manhattan nesta quinta, Trump, de 77 anos, chamou mais uma vez o juiz Juan Merchan, que preside o julgamento, de “corrupto”. “Só quero dizer que é um dia muito triste para os Estados Unidos (…). Tudo está fraudado”, acrescentou o magnata.
A identidade dos membros do júri, formado por sete homens e cinco mulheres, foram mantidas em segredo para protegê-los de tensões políticas.Nesta quinta, todos se retiraram da sala para deliberar a portas fechadas com suas anotações e um computador que possui acesso às evidências do caso.
Após algumas horas de trabalho, pediram para ouvir novamente trechos dos depoimentos de dois protagonistas do caso, o ex-editor de um tabloide próximo de Trump, David Pecker, e o ex-advogado e homem de confiança do ex-presidente, que é agora seu principal acusador, Michael Cohen.
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Seus testemunhos abordam, em particular, uma reunião que tiveram com o magnata em agosto de 2015 na Trump Tower, em Nova York, onde elaboraram um plano para evitar qualquer possível escândalo que afetasse o futuro candidato à Casa Branca, mesmo que envolvesse pagamentos em troca do silêncio.
Trump, o 45º presidente dos Estados Unidos (2017-2021), é acusado de falsificar documentos contábeis de seu império Trump Organization para esconder um pagamento de US$ 130 mil à ex-atriz pornô Stormy Daniels em troca de seu silêncio sobre um suposto encontro sexual que tiveram em 2006.
Os promotores afirmam que a fraude tinha como objetivo evitar que os eleitores de 2016 soubessem de seu comportamento.
Correio do Povo