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terça-feira 21 maio 2024
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Documento comprova que aeronáutica da Bolívia autorizou voo da LaMia, diz advogado

Cópia da autorização já estaria nas mãos da Polícia Federal do Brasil

Advogado diz ter documento que comprova que aeronáutica da Bolívia autorizou voo da LaMia | Foto: Raul Arboleda / AFP / CP

Advogado diz ter documento que comprova que aeronáutica da Bolívia autorizou voo da LaMia | Foto: Raul Arboleda / AFP / CP

A Direção-Geral da Aviação Civil (DGAC) da Bolívia foi quem autorizou o voo da companhia LaMia de Santa Cruz para Medellín, na Colômbia, que causou a morte de 71 pessoas da delegação da Chapecoense revelou nesta quinta-feira um advogado, que informou que o documento que prova esta informação está nas mãos das autoridades brasileiras. “A DGAC aprovou a entrada e saída do voo da LaMia. O que se quer aqui é confundir a população e buscar responsáveis”, afirmou Guido Colque, advogado de uma funcionária da empresa que administra os aeroportos da Bolívia que fugiu do país para o Brasil.
O jornal El Deber informou que uma cópia dessa autorização está nas mãos da polícia federal brasileira. A técnica da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares da Navegação Aérea (AASANA), Celia Castedo, assegurou que fez cinco observações à tripulação no dia do voo fatídico, mas que não foi ouvida, e que só a DGAC tinha o poder para impedir a decolagem.
Uma investigação das autoridades aeronáuticas colombianas estabeleceu que a aeronave tinha combustível insuficiente para cobrir a rota entre a cidade boliviana de Santa Cruz e o aeroporto Jose María Córdova em Rionegro, que serve a Medellín. De acordo com o inquérito, “até o momento temos provas de que nenhum fator técnico influenciou no acidente, tudo está ligado a um fator humano e gerencial”.
Até à data, o governo boliviano estabeleceu que a responsabilidade pelo incidente era da empresa LaMia e do piloto Miguel Quiroga, por planejar uma viagem sem cumprir os requisitos de segurança, além da funcionária Castedo da AASANA. Ao mesmo tempo, a aeromoça boliviana Ximena Suarez, uma das seis sobreviventes do acidente, citada pelo promotor local designado para o caso, Gomer Padilla, declarou no inquérito que o proprietário da empresa LaMia é o venezuelano-espanhol Ricardo Albacete, que sempre negou qualquer vínculo.
Em 29 de novembro, um BA-146 modelo RJ85 da LaMia caiu perto de Medellín, na Colômbia, matando 71 das 77 pessoas a bordo, incluindo o piloto, 19 jogadores da Chapecoense, bem como dirigentes do clube brasileiro e jornalistas.

Correio do Povo

 

 

 




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