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segunda-feira 29 abril 2024
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Caso Bernardo: Sessão é suspensa e decisão sobre júri popular fica para março

Terminou suspensa na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS, na tarde desta quarta-feira, 27, em Porto Alegre, a sessão que julgava o recurso de três réus envolvidos na morte de Bernardo Boldrini, que haviam solicitado o cancelamento do júri popular.

Em agosto de 2015, a justiça de Três Passos decidiu que os acusados de matar e ocultar o corpo do menino Bernardo, os réus Leandro Boldrini, que é pai da vítima, Graciele Ugulini (madrasta) e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz, devem ir a júri popular. Com exceção de Evandro, todos recorreram da decisão.

O desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto pediu vista e o julgamento de recurso que tenta evitar que os réus sejam levados a júri popular foi adiado para março. O relator da matéria, desembargador Sylvio Baptista Neto, negou o pedido dos autores ao entender que o julgamento popular deve ser mantido.

Os réus estão presos e serão julgados pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (Leandro e Graciele), triplamente qualificado (Edelvânia) e duplamente qualificado (Evandro) e ocultação de cadáver e falsidade ideológica (só Leandro).
Entenda o Caso Bernardo
Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. Dez dias depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen, dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram presos o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira pessoa, identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edilvânia, também foi preso acusado de participar da ocultação do cadáver. Os quatro foram indiciados e deverão ir a julgamento.
Réus tentam evitar julgamento popular
/Foto: Folha do Noroeste
Postado Sidnei farias




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