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terça-feira 21 maio 2024
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Bolsas chinesas mantêm queda nesta terça

Redução levou BC chinês a injetar 130 bilhões de yuans no sistema financeiro

Bolsas chinesas seguem em queda | Foto: Fred Dufour / AFP / CP

                                                    Foto: Fred Dufour / AFP / CP
As principais bolsas de valores da China iniciaram a terça-feira em queda após encerrarem antecipadamente as atividades na segunda. Xangai, principal praça financeira chinesa, abriu em queda de 3,02%, para 3.196,65 pontos. Shenzhen, a segunda maior do país, caiu 5,03% nas primeiras transações do dia, para 2.012,61 pontos.

Nessa segunda-feira, as bolsas chinesas encerraram antecipadamente, em consequência da ativação de um mecanismo para conter oscilações. O índice CSI300, que abrange as 300 principais empresas cotadas, começou por cair 5,05%, o que levou a uma suspensão das negociações por 15 minutos. Ao retomar, o CSI300 voltou a registrar queda de 7%, obrigando a uma antecipação do fim da sessão.

“O mercado está preocupado com o novo sistema de interrupção, e os investidores tendem a evitar risco quando enfrentam incertezas. Verificou-se um excessivo pânico para vender depois de o mecanismo de interrupção ser ativado”, disse à agência France Presse o analista da Haitong Securities, Zhang Qi.

“As quedas acentuadas devem ser apenas de curto prazo e o mercado vai se recuperar depois de acalmar”, acrescentou.

BC chinês faz injeção de 130 bilhões de yuans no sistema financeiro


O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) fez uma injeção de 130 bilhões de yuans ( 19,9 bilhões de dólares) em recursos de curto prazo no sistema financeiro do país, segundo comunicado, em uma tentativa de acalmar os investidores após a forte queda sofrida pelos mercados acionários chineses.

O PBoC ofereceu os recursos na forma de contratos de recompra reversa de sete dias, com taxa de juros a 2,25%. A iniciativa veio depois de o PBoC decidir não renovar uma linha de crédito no mesmo valor para o Banco de Desenvolvimento da China, um dos grandes bancos que ajudam Pequim a implementar suas políticas, diante da avaliação de que a liquidez do mercado continuava ampla.

A não renovação da linha de crédito, contudo, levou os investidores a interpretar que o PBoC pretende apertar sua política monetária, como parte de uma estratégia dos líderes chineses de realizar reformas que garantam à economia uma trajetória mais sustentável.
Correio do Povo



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