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domingo 19 maio 2024
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Aras articula envio de Força Nacional para conter manifestações com obstrução de vias

Procurador-geral repassou ao ministro da Justiça a situação de estados mais críticos, como Mato Grosso, Pará, Paraná e Rondônia

Foto: Leonardo Prado / Secom / MPF / Divulgação

O procurador-geral da República, Augusto Aras, entrou em contato com o ministro da Justiça, Anderson Torres, nesta segunda-feira, para articular o envio da Força Nacional a fim de auxiliar na desobstrução de vias e na segurança pública em estados onde ainda há protestos organizados por manifestantes contrários ao resultado das eleições.

O destaque é para a situação em Mato Grosso, onde houve registros violentos durante o fim de semana. “O ministro nos assegurou que, mais uma vez, vai instar o governador para que solicite apoio da Força Nacional, que está disponível para ajudar a desobstruir as rodovias”, disse Aras.

Na noite de sábado, manifestantes armados incendiaram um guincho e apedrejaram uma ambulância da concessionária que administra a rodovia BR-163, na região de Lucas do Rio Verde (MT). Os ataques ocorreram no mesmo local onde há pontos de bloqueio de pessoas que não reconhecem o resultado das eleições e pedem intervenção do Exército.

O contato entre Aras e Torres ocorreu após a reunião do gabinete de crise, nesta segunda-feira. Representantes do Ministério Público Federal (MPF) que participaram do encontro avaliaram que o reforço nacional é necessário porque o efetivo das demais polícias não está sendo suficiente para conter os bloqueios no Mato Grosso.

No caso de Rondônia, outro estado que enfrenta dificuldade para desobstruir as rodovias, já houve, por parte das autoridades locais, a solicitação ao Ministério da Justiça para um auxílio federal. “Em contato há pouco, com o ministro, ele nos informou que vai mandar reforçar imediatamente o contingente em Rondônia”, disse Aras.

Já no Pará, Paraná e demais entes federados, a avaliação feita durante a reunião é que o efetivos locais vêm sendo suficiente para desarticular concentrações. “O Ministério Público Federal continua cuidando para a preservação da ordem jurídica, do ambiente democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”, frisou o PGR.

Prisão de líderes dos grupos extremistas e investigação dos financiadores dos atos seguem sendo avaliadas pelo gabinete de crise. No entanto, por se tratar de uma ações estratégicas, informações com os detalhes das medidas a serem adotadas não serão divulgadas.

FONTE R7



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