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sábado 27 abril 2024
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A gente se prepara pra tudo’, admite Bolsonaro sobre prorrogar auxílio

“A gente espera que não seja necessário e que o vírus esteja realmente de partida no Brasil”, disse o presidente a apoiadores no Palácio do Planalto

Foto: Reprodução / Youtube

O presidente Jair Bolsonaro não descartou, nesta terça-feira, uma nova prorrogação do auxílio emergencial, ajuda paga pelo governo federal aos vulneráveis até o fim do ano como forma de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

“A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar as coisas acontecerem. […] Esperamos que não seja necessário”, disse o presidente em um vídeo editado publicado nas redes sociais após ser questionado por apoiadores a respeito da possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial, já estendido uma vez

“Espero que não seja necessário porque é sinal de que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil”, acrescentou. “A gente espera que não seja necessário e que o vírus esteja realmente de partida no Brasil, tá ok?”, emendou.

Nos primeiros meses da pandemia, o governo custeou um auxílio no valor de R$ 600 mensais para autônomos, desempregados e microempreendedores de baixa renda. A partir de setembro, o valor caiu para R$ 300. Publicamente, o presidente vem alertando para o impacto da ajuda nas contas públicas brasileiras e que um dia esse suporte vai ter que acabar.

A IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão vinculado ao Senado, calcula que uma prorrogação, por quatro meses do auxílio emergencial, no valor de R$ 300, para cerca de 25 milhões de pessoas, pode custar aos cofres públicos cerca de R$ 15,3 bilhões.

“Escala muito menor”

Mais cedo, o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, afirmou que ação do governo em caso de uma nova onda de coronavírus vai ser “em escala muito menor” e disse existir espaço “praticamente zero” para a prorrogação do benefício.

“Sempre considerando que recurso é muito escasso. Já era escasso antes e agora é praticamente zero de espaço. Aprender e agir, é claro que provavelmente se tiver vai ser algo em escala muito menor”, comentou Funchal.

R7, com Reuters



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