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quarta-feira 27 novembro 2024
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MST vê vitória em nomeação de novo superintendente regional no Incra no RS e desocupa sede

MST vê vitória em nomeação de novo superintendente regional no Incra no RS e desocupa sede

Representantes do movimento estiveram reunidos na manhã desta terça na sede do órgão, em Porto Alegre

Foto: Guilherme Almeida/Correio do Povo

O governo federal cumpriu, ainda nessa segunda-feira, uma das reivindicações de assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) no Rio Grande do Sul, nomeando Nelson José Grasselli, ex-prefeito de Pontão, como superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Com a nomeação publicada no Diário Oficial da União (DOU), a maior parte das famílias que havia ocupado o pátio do órgão público, na avenida Loureiro da Silva, no Centro Histórico de Porto Alegre, deixou o local na manhã desta terça.

Permaneciam na área apenas representantes do MST que se reuniram com a diretoria do Incra para alinhar os próximos passos da mobilização. Já a reunião realizada com o governo do Estado não teve avanços, no começo da semana.

O movimento, porém, reconhece que o novo superintendente vai precisar de um tempo para montar a equipe, e que as decisões regionais devem estar em consonância com as de Brasília. Em todo o País, o MST lista 80 pautas diferentes, 13 delas no RS.

Mais cedo, o governo federal pediu aos manifestantes a desocupação de áreas invadidas para a “manutenção do diálogo”, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A solicitação ocorreu ainda na noite dessa segunda-feira.

Entre as pautas solicitadas pelo Movimento, a destinação de áreas consideradas improdutivas para projetos de reforma agrária, de forma particular no interior gaúcho. Entre elas, dois hortos florestais nos municípios de Charqueadas e Candiota, informadas pelo movimento como sendo de propriedade da CEEE Grupo Equatorial. A empresa, porém, nega.

Segundo a companhia de energia, elas pertenciam à CEEE-G, adquirida pela Companhia Florestal do Brasil (CFB) – controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) -, em outubro de 2022.

FONTE Correio do Povo



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