Presidente do Simers revela apreensão com proposta do governo sobre IPE Saúde
Para Marcos Rovinski, projeto não aponta nada de concreto para recuperar uma defasagem no pagamento dos 6,5 mil médicos credenciados ao plano
O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) declarou, nesta terça-feira, ‘apreensão’ em relação às medidas apresentadas pelo governo estadual para reestruturar o IPE Saúde. Para Marcos Rovinski, o anúncio demonstra um movimento que não aponta nada de concreto para recuperar uma ‘defasagem de 12 anos’ no pagamento dos 6,5 mil médicos credenciados ao plano, que atende servidores públicos estaduais e os respectivos dependentes.
“Estamos apreensivos porque não há nada de objetivo quanto aos reajustes dos honorários médicos e hospitalares. Precisamos de dados para apresentar à categoria e decidir quais os rumos serão seguidos”, declarou o presidente.
De acordo com Rovinski, o projeto que prevê o aumento da alíquota dos titulares do plano de saúde, a cobrança de percentual dos dependentes, bem como a majoração da coparticipação em exames e consultas afeta os usuários sem apresentar uma solução à demanda de valorização do corpo médico credenciado.
Conforme o governador, a restruturação do IPE Saúde, além de gerar aumento na arrecadação, possibilita a atualização de tabelas para os médicos que atendem pelo plano.
O tucano estima um aumento de R$ 750 milhões em receitas caso a proposta seja aprovada, com a projeção de R$ 150 milhões para ajustes dos honorários médicos, congelados desde 2011.
