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segunda-feira 25 novembro 2024
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Olheiro do PCC fazia campana na frente da casa de Moro; senador mantém segurança reforçada

Olheiro do PCC fazia campana na frente da casa de Moro; senador mantém segurança reforçada

Equipe de inteligência da Polícia Militar do Paraná passou a escoltar o político e da família dele há mais de um mês

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O senador Sergio Moro (União-PR) sabia que corria risco de ser alvo dos atentados planejados por uma organização criminosa desarticulada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira. O R7 e a Record TV verificaram que equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, descobriram os planos dos criminosos para a execução de Moro e informaram o caso à Polícia.

Durante as apurações, os agentes observaram que um olheiro, ligado à facção criminosa PCC, de São Paulo, vinha fazendo campana em frente à casa do senador, em Curitiba (PR). Com o risco descoberto, uma equipe de ao menos nove policiais da inteligência da Polícia Militar do Paraná passou a fazer a escolta do senador e da família dele há mais de um mês.

Já a esposa de Moro, a deputada Rosangela Moro (União-SP), passou a usar um carro blindado como medida de segurança. As investigações mostraram que os suspeitos pretendiam realizar os ataques à família de Moro e de outras autoridades e servidores públicos de forma simultânea.

O senador, que é ex-juiz da Lava Jato, confirmou por uma rede social que era um alvos dos criminosos e disse que vai ser pronunciar sobre o caso nesta quarta-feira.

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira 11 mandados de prisão de suspeitos de planejar ataques a servidores públicos e autoridades, além de homicídios e extorsão mediante sequestro. Até as 10h30min desta quarta-feira, foram nove presos — sendo seis homens e três mulheres —, todos em São Paulo. Os outros dois procurados com mandado de prisão expedido residem no Paraná.

Nesta quarta, a PF também cumpre 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em uma rede social que os planos dos suspeitos incluíam o assassinato de um senador e de um promotor de Justiça.

A operação ganhou o nome de Sequaz, que se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém. A expressão se refere ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações sobre as possíveis vítimas.

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