Em carta protocolada no Palácio do Planalto, o comando da CPI da Covid quer que o presidente fale sobre a Covaxin
Em carta protocolada no Palácio do Planalto, o comando da CPI da Covid quer que o presidente confirme ou negue denúncias do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) feitas à comissão em 25 de junho.
O deputado e seu irmão, Luis Ricardo Miranda, chefe da divisão de importação no departamento de logística do Ministério da Saúde, afirmam que levaram suspeitas sobre a compra da vacina indiana Covaxin ao presidente da República após “pressões anormais” pela importação do imunizante.
“Sou acusado de corrupção, onde não gastei um centavo e não recebemos uma dose sequer”, afirmou Bolsonaro. A negociação para a compra da vacina indiana Convaxin não foi concluída porque a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Pública) só aprovou o uso com restrição, para uma parcela pequena da população.
“É uma CPI que não está preocupada coma verdade”, disse ao acusar o Consórcio do Nordeste de “sumir com R$ 50 milhões e não comprar um respirador sequer”. “Não tenho paciência para ouvir patifes. CPI de sete picaretas. Meu acusaram de comprar 400 milhões de vacina com sup-erfaturamento de 1.000%. Por essa conta, teria que gastar R$ 300 bilhões. Só um imbecil pode levar essa narrativa para frente.”