Outro parlamentar que apoiou Donald Trump foi o líder da minoria na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy
O líder do Partido Republicano no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, apoiou nesta segunda-feira a relutância do presidente americano, Donald Trump, em reconhecer a derrota para o democrata Joe Biden na eleição presidencial. Na opinião do senador, o chefe da Casa Branca está “100% dentro de seus direitos” ao contestar na justiça o resultado eleitoral.
Em seus primeiros comentários desde que Joe Biden atingiu o número de delegados necessários no Colégio Eleitoral para ganhar a presidência, McConnell se tornou o republicano de mais alto escalão a não reconhecer o democrata como presidente eleito. Outro parlamentar que apoiou Trump foi o líder da minoria na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.
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O republicano à frente da bancada majoritária disse que “se desta vez houve uma irregularidade de magnitude que afetou o resultado, então todos os americanos deveriam querer que ela fosse exposta”. “Se os democratas estão confiantes em que isso não aconteceu, eles não têm razão para temer uma recontagem”, acrescentou McConnell.
Trump e sua equipe insistem em que a disputa ainda não acabou e vários legisladores republicanos pediram ao presidente para não reconhecer sua derrota, apesar de a mídia americana ter projetado, no sábado, que Biden venceu a eleição com 279 votos dos colégios eleitorais, superando os 270 necessários para a sua vitória.
O presidente lançou várias ofensivas em estados onde a disputa foi muito acirrada, principalmente no principal reduto da Pensilvânia, onde Biden tem uma vantagem de 45 mil votos, equivalente a 0,67%, segundo a mídia.
O futuro de McConnell como líder da maioria no Senado está em suspenso. “O presidente tem todo o direito de investigar as denúncias e solicitar uma recontagem, de acordo com o que diz a lei”, insistiu, e pediu aos democratas que não dessem “sermões” sobre como o presidente deveria aceitar imediatamente e com alegria os resultados preliminares das eleições, acusando-os de terem passado quatro anos “recusando-se a aceitar a validade dos resultados da última eleição (a de 2016)”.
“Algumas investigações judiciais do presidente não implicam no fim da república”, concluiu.