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sexta-feira 22 novembro 2024
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Deputado investigado diz que ministros do STF “apequenam” a Corte

Otoni de Paula é um dos 11 parlamentares que tiveram sigilos quebrados

Otoni ainda fez postagem no Twitter chamando Alexandre de Moraes de canalha

Otoni ainda fez postagem no Twitter chamando Alexandre de Moraes de canalha 

Alvo de inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal), o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) afirmou que ministros da Corte “apequenam” ela em função de interesses políticos. O deputado é um dos 11 parlamentares apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que tiveram o sigilo bancário quebrado por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
A decisão faz parte de investigação sobre o apoio e financiamento de atos antidemocráticos que pediam o fechamento do Supremo e do Congresso Nacional. Pelo Twitter, o deputado disse que defenderá sua honra, inclusive com ação perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Mais cedo, em seu Twitter o deputado publicou vídeo em que disse “o STF trabalha politicamente contra o presidente Bolsonaro”. “Até Deus aceita ser criticado, mas Alexandre de Moraes e alguns ministros do STF não aceitam. Alexandre de Moraes não é o STF. O ministro Toffoli não é o STF”, disse no vídeo.

O parlamentar afirmou ainda que os ministros não representam a Corte, que destacou ser um dos pilares da democracia. “Atacar esse pilar é sim um movimento antidemocrático. Agora, ninguém está atacando o STF. Estamos sim criticando um comportamento político de seus ministros, que deveriam se ater na proteção da Constituição, mas resolveram se tornar partidários”, declarou.

Segundo o deputado, não há o que temer com a quebra do seu sigilo: “Eu não sei se o sigilo bancário do ministro Alexandre de Moraes for quebrado, se ele pode ter a mesma paz que eu estou tendo agora”. Otoni de Paula chegou a chamar Alexandre de Moraes de “canalha” e dizer que veria a “queda de forma democrática e republicana” do ministro.

Em outra publicação, o parlamentar pediu para o presidente Bolsonaro que “não entregue a cabeça do ministro Abraham Weintraub na bandeja para satisfazer a arrogância de alguns ministros do STF”. O chefe da pasta da Educação tem permanência incerta no governo e também é alvo de investigações do STF.

Correio do Povo




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