Comandante-geral da BM, coronel Rodrigo Mohr Picon, destacou ação da BM durante tentativa de assalto a duas agências bancárias no interior
“Quem escolhe o confronto é o criminoso. Ele tem a possibilidade de se entregar. Esses criminosos tentaram fazer uma reação e nós temos um efetivo treinado, preparado e com bom armamento que se viu obrigado a reagir e fez a reação de forma legal, vindo a óbito esses criminosos. Nosso pessoal é treinado para cumprir a lei, e cumprir a lei é utilizar os meios de forma progressiva e nunca o óbito, matar quem quer que seja”, pontua.
O bando tentou atacar, simultaneamente, as agências do Sicredi e Banco do Brasil no centro da cidade. Eles chegaram ao local em dois carros, um Chevrolet Agile e um Onix. Segundo Picon, um carro estava em situação normal. O outro foi roubado dia 20 de fevereiro no bairro Vila Jardim, zona Leste de Porto Alegre e a placa é clonada.
Conforme o delegado Arthur Reguse, as agências são próximas. “As agências são próxima uma da outra, cerca de uma quadra. A Brigada Militar estava com várias equipes e fizeram uma intervenção exitosa simultaneamente. Eram quatro criminosos no Sicredi e três no Banco do Brasil. Mas, não deu tempo [de explodir nada]. A agência do Banco do Brasil está um pouco mais destruída, mas eles não tiveram acesso a nada”, afirma o investigador.
Durante a ocorrência, os policiais foram recebidos a tiros pelos criminosos. Os assaltantes portavam armamento diverso, sendo quatro armas calibre 12, duas pistolas e uma metralhadora, além dos explosivos para atacar os caixas eletrônicos.
O Secretário de Segurança Pública e Vice Governador, Ranolfo Vieira Jr, saldou a ação da BM. “Temos que reconhecer que a ação de hoje foi excelente, foi nota 10 dentro da situação complexa que se apresentava. Mas, é importante que se diga, sobre ataques a banco estamos com os melhores dados desde 2009. Isso é graças ao trabalho de combate e desarticulação das organizações criminosas por parte da Polícia Civil também”.
A identidade dos criminosos não foi divulgada pela polícia. Durante a manhã, equipes do Instituto Geral de Perícias (IGP) e do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) faziam o trabalho de rescaldo nas agências.