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sexta-feira 22 novembro 2024
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Apoio a impeachment de Dilma cai de 68% para 61%, aponta pesquisa

Brasileiros também são contrários a Temer assumir à Presidência da República

Apoio a impeachment de Dilma cai de 68% para 61%, aponta pesquisa | Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP / CP

Apoio a impeachment de Dilma cai de 68% para 61%, aponta pesquisa | Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP / CP
A aprovação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff caiu nas últimas semanas. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado aponta que a taxa favorável ao impeachment da presidente encolheu de 68% para 61%. Já o porcentual daqueles que são contra o fim antecipado do mandato de Dilma Rousseff subiu de 27% para 33%. O novo levantamento foi realizado entre os dias 7 e 8 de abril e questiona se os deputados deveriam votar a favor ou contra o afastamento de Dilma Rousseff. A pesquisa anterior havia sito realizada nos dias 17 e 18 de março.

A pesquisa também questiona se Dilma Rousseff deveria ou não renunciar à presidência. Neste caso, a saída da presidente é defendida por 60% das pessoas ouvidas. Na pesquisa anterior, o número daqueles que defendiam a renúncia de Dilma estava em 65%. Outros 37% das pessoas consultadas nos últimos dois dias acham que Dilma Rousseff não deveria renunciar ao posto. O levantamento ouviu 2.779 pessoas em 170 municípios.
Para 49% dos pesquisados a presidente Dilma Rousseff será afastada do cargo. Entre aqueles que acreditam que ela não será afastada, o porcentual cai para 43%.
Temer
Os brasileiros também são contrários à possibilidade de o vice Michel Temer assumir o cargo hoje ocupado por Dilma Rousseff. Segundo os pesquisados, 58% das pessoas se dizem favoráveis ao afastamento de Temer. Outros 28% são contrários ao afastamento do vice-presidente. Além disso, para 60% dos pesquisados Temer deveria renunciar à vice-presidência. É o mesmo porcentual atribuído à Dilma Rousseff. Outros 30% dos brasileiros dizem que Temer não deveria renunciar.
Diante de uma eventual saída de Dilma e Temer, 79% dos brasileiros se dizem favoráveis à realização de novas eleições. Apenas 16% dos entrevistados são contrários a um novo pleito.
O brasileiro também não se mostra otimista caso Temer assuma a presidência no lugar de Dilma Rousseff. Para 38% dos entrevistados um eventual governo Temer seria ruim ou péssimo. Outros 33% acreditam que o novo governo seria regular e apenas 16% acreditam que a gestão Temer seria boa ou ótima.
A proporção daqueles que acreditam que o governo Michel Temer seria igual ao de Dilma Rousseff oscilou de 38% em meados de março para 37% agora. Entre os que acreditam que o governo será melhor, o número cai de 28% para 27%. Já aqueles que esperam uma piora em relação ao governo da petista são 26% dos entrevistados, contra 22% da última pesquisa.
Aprovação
A taxa de aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff apresentou leve recuperação. O número de brasileiros que acreditam que o governo Dilma é bom ou ótimo oscilou de 10% em pesquisa realizada entre os dias 17 e 18 de março para 13% entre 7 e 8 de abril. Esta é a primeira vez que a aprovação ao governo Dilma sobe desde a pesquisa realizada em dezembro passado. Foram ouvidas 2.779 pessoas em 170 municípios.
O porcentual de brasileiros que classificam o governo Dilma como ruim ou péssimo seguiu direção contrária e oscilou de 69% para 63%. Esta é a taxa mais baixa de reprovação do governo Dilma desde abril do ano passado.
O porcentual daqueles que consideram o governo Dilma regular oscilou de 21% para 24%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais, para cima ou para baixo. A nota média do governo Dilma, segundo a pesquisa, é de 3,5, em uma avaliação de zero a dez.
Correio do Povo



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