Salários dos servidores terão acréscimo de 8,13% se PLs forem sancionados por Sartori
Foto: Vinícius Reis / AL-RS / Divulgação CP
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na noite desta terça-feira, a recomposição salarial de 8,13% aos servidores do Poder Judiciário e do Legislativo. Os textos dos aumentos de Judiciário e Defensoria Pública, primeiros a serem votados, tiveram 35 votos favoráveis e 14 contrários. Os parlamentares também aprovaram, mais cedo, uma emenda do deputado Eduardo Loureiro (PDT) para que o reajuste retroaja a janeiro de 2016, e não a julho do ano passado, como queriam os servidores.
O impacto financeiro das medidas, somadas todas as folhas salariais, deverá superar 120 milhões ao ano.
Tumulto
Após a votação do segundo projeto, referente à Defensoria, houve tumulto em plenário. O deputado Marcel Van Hattem (PP) ironizou as falas de deputados favoráveis aos reajustes. Pedro Ruas (PSol) e Regina Becker (Rede) reagiram e Álvaro Boessio intercedeu, em favor do progressista, o que gerou empurra-empurra e levou a presidente da Casa, Silvana Covatti (PP), a suspender a sessão por alguns minutos, até os ânimos se acalmarem.
Posteriormente, os deputados votaram a mesma recomposição para os servidores do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do Tribunal de Contas. Os projetos de lei também foram aprovados com 35 votos favoráveis e 14 contrários. O Legislativo teve 34 votos favoráveis e 14 contrários.
Ao longo da votação, os discursos se revezaram entre os que salientaram a situação das finanças do Estado com outras categorias sem receber aumentos. Ao mesmo tempo, os defensores do reajuste criticaram políticas de “arrocho salarial” do governo e longo período da categoria sem recomposição dos rendimentos.
Correio do Povo