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quinta-feira 26 dezembro 2024
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STF retoma julgamento de pedido de liberdade de José Dirceu

Em maio do ano passado ex-ministro foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro

Em maio do ano passado ex-ministro foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP Memória

Em maio do ano passado ex-ministro foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP Memória

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde desta terça o julgamento de habeas corpus que pode libertar o ex-ministro José Dirceu. Ele encontra-se preso desde 2015 no Complexo-Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, por determinação do juiz federal Sérgio Moro.

O julgamento teve início na semana passada, mas teve o desfecho adiado após os ministros da Segunda Turma concederem mais tempo para o Ministério Público Federal (MPF) e a defesa de Dirceu elaborassem suas sustentações orais.

Na sessão, os ministros voltarão a discutir a validade da decretação de prisões por tempo indeterminado na Lava Jato. Na sessão da semana passada, houve apenas um voto, o do relator, Edson Fachin, a favor da manutenção da prisão. Na manhã desta terça-feira, o MPF ofereceu mais uma denúncia contra o ex-ministro no âmbito da Operação Lava Jato. Ele foi acusado de receber propina das empreiteiras Engevix e UTC, entre 2011 e 2014.

Em maio do ano passado, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na sentença, Moro decidiu manter a prisão preventiva. Posteriormente, o ex-ministro da Casa Civil teve a pena reduzida para 20 anos e 10 meses. Ele foi acusado de receber mais de R$ 48 milhões por meio de serviços de consultoria, valores que seriam oriundos de propina proveniente do esquema na Petrobras.

Defesa

No STF, a defesa de Dirceu sustentou que o ex-ministro está preso ilegalmente e deve cumprir medidas cautelares diversas da prisão. Os advogados também argumentam que Dirceu não oferece riscos à investigação por já ter sido condenado e a fase de coleta de provas ter acabado.

Correio do Povo




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