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sábado 23 novembro 2024
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Subcomissão da Assembleia pede cassação do deputado Basegio

Votação no dia 31 vai decidir se o pedido será levado ao Plenário. 
Deputado é suspeito de contratar fantasmas e exigir salário de funcionários.
A Subcomissão de Ética da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul pediu a cassação do deputado Diógenes Basegio, do PDT.
 Ele é suspeito de exigir parte do salário de servidores, contratar funcionários fantasmas e fraudar gastos com diárias e combustíveis.

O relatório foi lido em sessão na manhã desta segunda-feira (17).
“Com pesar comungamos por unanimidade pela integral procedência da representação do Corregedor da Comissão de Ética Parlamentar, indicando a cassação do mandato do deputado Dr. Basegio para que o Plenário desta casa legislativa delibere soberanamente”, afirmou o deputado Ênio Bacci (PDT), relator da subcomissão processante.

Ao final da apresentação do voto dos três deputados que compõem a Subcomissão de Ética Parlamentar, a defesa do deputado Dr. Basegio deveria se manifestar, mas os advogados pediram mais tempo. 


Os deputados acataram o pedido, e os defensores terão mais cinco sessões para apresentar a defesa por escrito.

Com isso, a votação da Comissão de Ética, que estava prevista para a mesma reunião, foi marcada para o dia 31 de agosto. 
Nesta tada, os deputados que compõem a comissão vão decidir se o pedido de cassação será levado a Plenário para o voto de todos os deputados ou se o caso será arquivado.

As denúncias

As denúncias contra Dr. Basegio vieram a público no início de junho em reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo. O parlamentar é suspeito de exigir parte do salário de servidores, contratar funcionários “fantasmas” e fraudar gastos com diárias e combustíveis.

Foi o ex-chefe de gabinete do deputado, Neuromar Gatto, quem denunciou o esquema. Ele revelou a existência de funcionários fantasmas como Janaina Ribeiro Silveira, mulher de um vereador de Alvorada, e Hedi Vieira, de Passo Fundo.

Outro fantasma era o assessor Álvaro Ambros, também de Passo Fundo. Além de devolver parte do salário, segundo Gatto, ele cuidava de um albergue aberto em nome de laranjas para hospedar familiares de doentes em troca de voto.

O ex-chefe de gabinete disse ainda que assessores desviavam diárias de viagens e que os medidores de quilometragem dos carros do gabinete eram adulterados para o deputado receber mais verbas de combustível.
Informações G1 RS/Fotos Rádio Uirapuru
Por Sidnei Farias




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