Deputados da base aliada ingressaram no STF com liminares para anular decisão de Eduardo de aceitar pedido de impeachment
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil / CP
A presidente Dilma Rousseff está reunida, neste momento, com 23 ministros no Palácio do Planalto. A reunião começou às 16h20. A assessoria confirma também a presença do senador José Pimentel (PT-CE), líder do governo no Congresso Nacional.
Este tipo de reunião, com mais da metade de seus auxiliares diretos, costuma não ocorrer normalmente. Todas as semanas, Dilma comanda a chamada reunião de coordenação política, com a participação normalmente de, no máximo, quinze ministros de diferentes partidos que compõem a base aliada da presidente e que representam suas bancadas no Congresso Nacional.
De acordo com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, a reunião servirá para preparar a base “para esse embate político que está começando”. Embora deputados da base aliada já tenham ingressado no Supremo Tribunal Federal (STF) com liminares que objetivam anular a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de aceitar um pedido de impeachment, a avaliação do governo é que será preciso fazer um embate jurídico, mas também político com relação ao tema. Entre os ministros que participam da reunião estão o da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, além de Wagner.
Em entrevista a jornalistas nesta manhã, Wagner acusou Cunha de ameaçar e chantagear o governo com a possibilidade de acatar a abertura de impeachment e disse que o presidente da Câmara age “no tapetão”, pois a barganha não garantiu o apoio que ele precisava para se livrar de um processo no Conselho de Ética. Em declaração, Cunha disse que a presidente da República Dilma Rousseff “mentiu à sociedade” ao afirmar, em pronunciamento em rede nacional, que seu governo não participa de “barganhas” com o Congresso.
Nesta tarde, o primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB-SP) fez a leitura de documentos relativos ao pedido de impeachment de Dilma, aceito nessa quarta-feira por Cunha. Agora, o presidente da Casa está lendo decisão favorável à abertura de processo de cassação.
Participam da reunião os ministros da Defesa, Aldo Rebelo; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva; da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha; do Esporte, George Hilton; das Cidades, Gilberto Kassab; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; da Secretaria de Portos da Presidência da República, Helder Barbalho; do Turismo, Henrique Eduardo Alves; da Casa Civil, Jaques Wagner; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu; da Saúde, Marcelo Castro; do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto; da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini; das Comunicações, André Figueiredo; da Cultura, Juca Ferreira; da Educação, Aloizio Mercadante; da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams; das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos,
Nilma Lino Gomes; do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Este tipo de reunião, com mais da metade de seus auxiliares diretos, costuma não ocorrer normalmente. Todas as semanas, Dilma comanda a chamada reunião de coordenação política, com a participação normalmente de, no máximo, quinze ministros de diferentes partidos que compõem a base aliada da presidente e que representam suas bancadas no Congresso Nacional.
De acordo com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, a reunião servirá para preparar a base “para esse embate político que está começando”. Embora deputados da base aliada já tenham ingressado no Supremo Tribunal Federal (STF) com liminares que objetivam anular a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de aceitar um pedido de impeachment, a avaliação do governo é que será preciso fazer um embate jurídico, mas também político com relação ao tema. Entre os ministros que participam da reunião estão o da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, além de Wagner.
Em entrevista a jornalistas nesta manhã, Wagner acusou Cunha de ameaçar e chantagear o governo com a possibilidade de acatar a abertura de impeachment e disse que o presidente da Câmara age “no tapetão”, pois a barganha não garantiu o apoio que ele precisava para se livrar de um processo no Conselho de Ética. Em declaração, Cunha disse que a presidente da República Dilma Rousseff “mentiu à sociedade” ao afirmar, em pronunciamento em rede nacional, que seu governo não participa de “barganhas” com o Congresso.
Nesta tarde, o primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB-SP) fez a leitura de documentos relativos ao pedido de impeachment de Dilma, aceito nessa quarta-feira por Cunha. Agora, o presidente da Casa está lendo decisão favorável à abertura de processo de cassação.
Participam da reunião os ministros da Defesa, Aldo Rebelo; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera; da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva; da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha; do Esporte, George Hilton; das Cidades, Gilberto Kassab; da Integração Nacional, Gilberto Occhi; da Secretaria de Portos da Presidência da República, Helder Barbalho; do Turismo, Henrique Eduardo Alves; da Casa Civil, Jaques Wagner; da Justiça, José Eduardo Cardozo; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu; da Saúde, Marcelo Castro; do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto; da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini; das Comunicações, André Figueiredo; da Cultura, Juca Ferreira; da Educação, Aloizio Mercadante; da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams; das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos,
Nilma Lino Gomes; do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Correio do Povo