Estudo sobre perfil do ciclista brasileiro indica rapidez e praticidade como principais motivações para pedalar
Foto: Samuel Maciel / CP Memória
A maioria dos ciclistas de dez regiões metropolitanas do Brasil usa a bicicleta como transporte, para ir ao trabalho (88,1%) e pedala cinco dias ou mais por semana (71,6%). os números constam da pesquisa Perfil do Ciclista Brasileiro, produzida pelas organizações-não governamentais Observatório das Metrópoles e Transporte Ativo.
O levantamento revelou que 61,8% dos entrevistados usam a bicicleta como meio de transporte há menos de 5 anos e 26,4% dos ciclistas combinam o veículo com outro meio de transporte (ônibus e metrô). A maior parte (56,2%) leva entre 10 e 30 minutos em suas viagens, tem entre 25 e 34 anos de idade (34,3%) e renda entre um e dois salários mínimos (30%).
Inédita, a pesquisa, realizada entre agosto e setembro deste ano, informou renda, escolaridade, motivações e principais destinos e demandas de quem anda de bicicleta para deslocamentos. Mais de 5 mil ciclistas foram entrevistados nas cidades de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Manaus (AM), Niterói (RJ), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
O trabalho indicou ainda que a principal motivação para começar a utilizar a bicicleta como modo de transporte urbano é a rapidez e praticidade (42,9%). Entre os pesquisados, 34,6% apontam a educação no trânsito como principal problema no dia a dia. Metade dos entrevistados afirmou que mais infraestrutura cicloviária daria motivação para pedalar mais.
“Transporte individual se esgotou”
Os dados foram apresentados hoje na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília. Para Nilo Saccaro, da Coordenmação de Sustentabiliade do órgão, os números mostram que as cidades precisam cada vez mais dos ciclistas. “Não é uma questão ideológica. Percebemos que o transporte individual se esgotou. Não cabem mais carros nas ruas e nem mais ruas nas cidades.”
Renata Florentino, coordenadora da ONG Brasiliense Rodas da Paz, destacou que o uso das bicicletas como transporte não é mais esporádico. “As cidades brasileiras estão reféns de um modelo saturado, que é o do carro. As bicicletas surgem como alternativa pelo baixo custo e pelo tempo de deslocamento, que nunca foge ao controle.”
O levantamento revelou que 61,8% dos entrevistados usam a bicicleta como meio de transporte há menos de 5 anos e 26,4% dos ciclistas combinam o veículo com outro meio de transporte (ônibus e metrô). A maior parte (56,2%) leva entre 10 e 30 minutos em suas viagens, tem entre 25 e 34 anos de idade (34,3%) e renda entre um e dois salários mínimos (30%).
Inédita, a pesquisa, realizada entre agosto e setembro deste ano, informou renda, escolaridade, motivações e principais destinos e demandas de quem anda de bicicleta para deslocamentos. Mais de 5 mil ciclistas foram entrevistados nas cidades de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Manaus (AM), Niterói (RJ), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
O trabalho indicou ainda que a principal motivação para começar a utilizar a bicicleta como modo de transporte urbano é a rapidez e praticidade (42,9%). Entre os pesquisados, 34,6% apontam a educação no trânsito como principal problema no dia a dia. Metade dos entrevistados afirmou que mais infraestrutura cicloviária daria motivação para pedalar mais.
“Transporte individual se esgotou”
Os dados foram apresentados hoje na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília. Para Nilo Saccaro, da Coordenmação de Sustentabiliade do órgão, os números mostram que as cidades precisam cada vez mais dos ciclistas. “Não é uma questão ideológica. Percebemos que o transporte individual se esgotou. Não cabem mais carros nas ruas e nem mais ruas nas cidades.”
Renata Florentino, coordenadora da ONG Brasiliense Rodas da Paz, destacou que o uso das bicicletas como transporte não é mais esporádico. “As cidades brasileiras estão reféns de um modelo saturado, que é o do carro. As bicicletas surgem como alternativa pelo baixo custo e pelo tempo de deslocamento, que nunca foge ao controle.”
Correio do Povo