Olá pessoal! Sei que muitos vão me pedir para contar inúmeras vezes o que ocorreu ontem, por isso resolvi publicar.
Pois é… ela chegou até minha família:
a violência.
E não foi uma qualquer.
Foi uma das mais covardes de todas: um sequestro.
Ontem, por volta das 19:30h, fui abordado por dois indivíduos bem jovens ao estacionar o carro em frente a casa de minha mãe.
Frases ríspidas e curtas, voz trêmula e um cheiro de droga na roupa.
Logo vi que era uma combinação perigosa.
Ofereci o carro e tudo que tinha, mas me forçaram a entrar no porta-malas. Reavaliei a situação e senti o perigo.
Fui levado até um cativeiro no Bairro Getúlio Vargas, onde havia mais bandidos à espera. Encapuzado e amarrado, recebi alguns safanões e xingamentos.
Me levaram para um outro local no mesmo bairro e me explicaram que queriam apenas o carro para realizar uma vingança contra um grupo rival.
Fiquei preso com dois marginais, enquando que o resto foi executar a ação planejada. Um dos que ficaram no cativeiro passou o tempo todo fumando crack e assoprando a fumaça no meu rosto.
Acho que já estava meio chapado quando, por volta das 12:30h, tive uma das maiores satisfações da minha vida: escutar o barulhos dos policiais civis estourando o cativeiro. Foram as seis horas mais longas da minha vida.
Não existem palavras para descrever este sentimento. Meu carro havia estado na Quarta Secção da Barra em meio a um intenso tiroteio, onde um bandido foi baleado e outro preso.
Parece que outros três conseguiram escapar.
No final desta história, perdi alguns objetos pessoais e recebi um carro crivado de balas. Entretanto, sinto que renasci.
Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida e vou honrar esta oportunidade. Isso só foi possível graças à atuação, que considero espetacular, dos policiais civis de Rio Grande e Pelotas.
Fiquei indignado ao ver as condições precárias em que estes profissionais da segurança pública trabalham. Aqui vai um recado para o nosso Governador Sartori. DÊ VALOR A QUEM MERECE! Estas pessoas se colocam à frende de marginais armados e recebem o salário PARCELADO!
O lema da sua campanha era “O meu partido é o Rio Grande”.
O que temos agora é um Rio Grande partido. Partido na saúde, na educação e na segurança.
Governador, parcele o seu salário e de seus acessores.
Diminua as secretarias e encaminhe projetos de lei que diminuam os gastos do legislativo, principalmente as regalias desmedidas.
Fica a dica!
Abraços,
Luf.
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