Grupo se torna réu em ação por supostamente espalhar informações falsas e descredibilizar sistema de votação
Além deles, a Justiça Eleitoral também aceitou abrir investigação contra a deputada Carla Zambelli (PL-SP), a deputada Bia Kicis (PL-DF), além do deputado eleito Nikolas Ferreira de Oliveira (PL-MG), do deputado eleito Gustavo Gayer Machado de Araújo (PL-GO) e do senador eleito Magno Malta (PL-ES).
De acordo com o TSE, a apuração busca analisar “atos atentatórios contra o sistema eleitoral brasileiro, a visarem a abalar a normalidade e higidez do pleito, para, assim, deslegitimar o sufrágio eleitoral democrático e seguro, incutindo nos eleitores o sentimento de insegurança e descrença no sistema eleitoral e, por consequência, atentando contra a existência do próprio Estado Democrático de Direito”.
A Justiça Eleitoral entendeu que existem indícios suficientes de que os suspeitos atuaram juntos para espalhar a “tese conspiratória” de que há risco de as urnas eletrônicas serem violadas por um ataque hacker, fraudando um sistema eleitoral frágil e não confiável.
Segundo a decisão, eles ainda levantaram a possibilidade de manipulação do processo eleitoral “pelo Poder Judiciário e demais instituições públicas e privadas de poder, num grande ‘conluio’ contra Jair Bolsonaro”.
A decisão de aceitar a ação é do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves. Ele deu prazo de cinco dias para que os citados apresentem defesa.