Uma das testemunhas do roubo a um carro-forte da Prosegur, em Nova Petrópolis, acredita ter escapado da morte.
A mulher caminhava a poucos metros do ponto do ataque.
Os ladrões jogaram um caminhão contra o blindado numa curva do Km 11 da ERS-235, na localidade de linha Imperial, por volta das 18h desta segunda-feira.
A comunidade fica a 10 quilômetros do centro da cidade.
A ação durou cerca de 10 minutos.
Parte do bando conduzia um caminhão Mercedes-Benz com placas adulteradas no sentido Nova Petrópolis-Gramado, e outros estavam em dois carros que seguiam o blindado no sentido contrário.
O caminhão bateu de frente com o blindado. Com o impacto, o carro-forte foi projetado para fora da pista, em um barranco.
De quatro a cinco bandidos atiraram para cima e armaram explosivos na porta do veículo da transportadora de valores.
Outros dois criminosos armados de fuzis pararam os veículos na rodovia. Os ocupantes de um Voyage, de um Corsa Sedan e de uma Kombi foram obrigados a descer e formar um escudo humano a 200 metros do ponto da colisão.
Em seguida, um dos ladrões ateou fogo nos veículos que haviam sido enfileirados para bloquear a estrada.
Os bandidos explodiram a porta do blindado e mandaram os vigilantes se juntar aos outros reféns. Em seguida, os ladrões detonaram o cofre para ter acesso aos malotes. A quadrilha fugiu com o dinheiro em dois carros. Até as 22h de segunda-feira, os assaltantes não haviam sido localizados.
Confira entrevista com a testemunha:
A senhora viu o assalto?
Sim.
Sim.
Eu escapei da morte, por uns poucos segundos. Eu voltava a pé pelo acostamento e vi aquele caminhão a toda velocidade.
Achei estranho, mas continuei.
Em seguida, ouvi uma explosão e pensei: foi um acidente. Olhei para trás e vi o carro-forte.
Meu marido saiu de casa e veio até mim e vimos eles (ladrões) com roupas camufladas e metralhadoras.
Qual foi a reação de vocês?
Entramos para dentro de casa e corremos para um quarto. Deitamos no chão do banheiro para nos proteger de tiros.
Entramos para dentro de casa e corremos para um quarto. Deitamos no chão do banheiro para nos proteger de tiros.
Houve tiroteio?
Não deu para ver, mas acho que não.
Não deu para ver, mas acho que não.
Assistimos parte do assalto pela janela. Três deles desceram do caminhão.
Naquela hora não sabíamos que haviam colocado fogo nos carros.
Quando explodiram o carro-forte, o dinheiro voava pela rua. Alguns bandidos corriam atrás das notas.
Pegaram tudo, saíram carregando os malotes.
Durante o assalto alguém chutou várias vezes a porta de casa, no subsolo.
Não sei se eram bandidos querendo entrar.
A senhora está mais calma agora?
Um pouco.
Um pouco.
Por pouco eu estaria bem onde ocorreu a batida do caminhão e do carro-forte.
É terrível a sensação.
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Fonte Rafael S.Trein