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sábado 23 novembro 2024
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“Temos que colocar a cabeça no lugar”, diz Moro sobre motim

Ceará registrou 127 assassinatos durante a paralisação de policiais militares e bombeiros

Ministro participou da comitiva interministerial que discute ações realizadas pelas Forças Armadas em Fortaleza

Ministro participou da comitiva interministerial que discute ações realizadas pelas Forças Armadas em Fortaleza 

Depois de sobrevoar Fortaleza conflagrada por tropas amotinadas, o ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro disse, na manhã desta segunda, que é preciso “colocar a cabeça no lugar”. “Pensar o que é necessário daqui em diante para solucionarmos essa crise específica, para os policiais poderem voltar a realizar o seu trabalho. Esse é o ponto”, disse Moro, que chegou à capital cearense acompanhado do ministro da Defesa Fernando Azevedo e do chefe da Advocacia-Geral da União, André Mendonça.

Desde a deflagração do movimento paredista, o Ceará registrou 127 assassinatos. O motim teve início por falta de acordo dos PMs com o governo do Estado quanto à reestruturação salarial. Nesta segunda de carnaval, Moro afirmou, já durante entrevista coletiva na sede do Palácio da Abolição, sede do governo estadual, que o “governo federal veio para permitir que o governo (estadual) possa resolver essa situação sem que nesse lapso temporal a população fique desprotegida”. Ele declarou ainda que “nosso trabalho é exclusivamente garantir proteção da população diante dessa paralisação. O envio (das forças federais) é para garantir a tranquilidade e a segurança da população”.

Indagado sobre uma eventual reintegração de posse dos quartéis tomados por soldados rebelados, o ministro da Justiça disse: “Viemos aqui para serenar os ânimos e não para acirrá-los. O governo federal veio aqui para substituir essa ausência das polícias. Serenar é importante.”

Estrategicamente, Moro enfatizou a importância dos PMs nas ruas. “Os policiais, no país inteiro, são profissionais dedicados que arriscam, muitas vezes, a sua vida pela vida de outro, proteção, seja pela incolumidade da vida ou do patrimônio do outro. São profissionais que devem ser valorizados. É momento de pensar em servir e proteger, serenar os ânimos”, destacou.

Ministério da Defesa

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Correio do Povo



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