Ministro das Cidades pediu exoneração nesta segunda, abrindo processo que deve ser concluído até “meados de dezembro”
Foto: Wilson Dias / ABr / CP
Com o pedido de demissão do agora ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo, o presidente Michel Temer confirmou, por meio de nota oficial, que irá iniciar a partir de agora uma reforma ministerial. O objetivo do Planalto é concluir as alterações na esplanada até “meados de dezembro”.
Na nota, Temer confirmou que recebeu a carta de demissão de Araújo, “a quem agradece pelos bons serviços prestados”. Deputado federal eleito pelo PSDB, Araújo estava desde o início do governo Temer, em maio de 2016, na pasta. Na carta entregue ao presidente, Bruno Araújo diz “não há mais apoio” para que ele siga no comando da Pasta e fala indiretamente da crise vivida no PSDB. “Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa”, escreveu.
Do PSDB, que está rachado quanto ao apoio ao governo Temer, ainda permanecem no primeiro escalão os ministros Aloysio Nunes (Relações Internacionais), Luislinda Valois (Direitos Humanos) e Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo).
Agora vago, o Ministério das Cidades está sendo cobiçada por aliados da base insatisfeitos com o espaço no governo e que pedem a mudança administrativa em troca de aprovar projetos de interesse do governo como a reforma da previdência.
Correio do POvo