O objetivo é aferir a integridade dos boletins de urna (BUs); tribunal esclarece que auditoria não é apuração paralela
“Uma delas consiste em realizar testes amostrais em 4.161 urnas eletrônicas, em operação no dia da votação, para aferir a integridade dos boletins de urna, indispensável para a correta apuração dos votos depositados e a viabilização de recontagem e auditagem posterior”, diz o órgão.
A ação vai funcionar da seguinte forma: no dia 2 de outubro, data do primeiro turno, auditores do TCU nas capitais dos estados e do Distrito Federal vão buscar vias impressas dos boletins de urna nas seções eleitores e comparar a informação do documento físico com a disponibilizada pela Corte Eleitoral na internet.
O TCU informa que dará ciência ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da amostra selecionada após a conclusão dos procedimentos de totalização e recebimento dos respectivos dados. “Com essa ação, o tribunal atestará que a informação exposta ao público na seção eleitoral é a mesma que é totalizada pelo TSE e que compõe o resultado final da eleição”, argumenta.
A auditoria feita pelo TCU será feita com “foco na transparência e na prestação de contas à sociedade”. Os auditores envolvidos na ação são todos servidores concursados, estáveis e independentes.