Sinto os ventos de um novo ano
Enfim, Novembro. E esse penúltimo mês do ano nos força à uma avaliação sobre como foram os dez outros meses, sempre comparando com outros meses de outros anos.
Cada volta que o mundo dá, que a vida dá, faz com que a gente pense bastante sobre tudo, mas sempre de uma maneira comparativa. Comparamos algo em nós, em relação à nós mesmos e isso é estranho. Como comparar algo que está em constante evolução? Como dizer que preferíamos estar de um jeito que nunca mais estaremos?! É realmente muito egoísmo da nossa parte nos compararmos ou comparar outras pessoas à nós ou a si próprios.
Aprendi certa vez que a pessoa enriquece de verdade quando enaltece as virtudes, porque falhas e “defeitos” todos nós possuímos.
Viver não é uma quebra de recordes. Viver é a superação diante dos obstáculos naturais e não tão naturais, mas nunca a vitória sobre nós mesmos. Somos o que sempre seremos, independente da formatação do momento.
Tudo é tão lindo e tão feio, dependendo de como olharmos.
Feliz Novembro!
Boa terça.
Marcelo Etiene
