Servidores da Polícia Civil de Sarandi paralisaram as atividades nesta terça-feira em protesto contra iniciativas do governo de José Ivo Sartori (PMDB). Os atos, que começaram às 8h e seguem até as 18h, terão impacto em parte dos serviços dos órgãos.
O atendimento considerado essencial à população, porém, não irá parar a atividade mantidas e o atendimento de casos de flagrante.
O efetivo da Delegacia de Sarandi é formado por 7 policiais que encontram-se parados .
A MANIFESTAÇÃO ESTÁ ACONTECENDO EM TODO O ESTADO
Escrivães, inspetores, investigadores e comissários da Polícia Civil participam da manifestação. São cerca de 5 mil servidores representados pelo Ugeirm-Sindicato, que prevê adesão de 100% da categoria em todo o Estado.
Com a paralisação, depoimentos marcados em cartórios, operações policiais no período do ato e registro de ocorrências sem gravidade (como perda de documentos, que, em grande maioria, podem ser feitas pela internet) serão canceladas.
Os casos de flagrantes (como homicídios, latrocínios e assaltos) serão atendidos normalmente nas delegacias, garante o sindicato.
— É um alerta à população da insegurança que está se instalando no Estado, que tende a aumentar se esse decreto (assinado por Sartori em janeiro, que contingencia recursos) continuar vigorando, porque houve um corte brutal no custeio da Polícia Civil.
E isso terá um impacto — diz o presidente do Ugeirm-Sindicato, Isaac Ortiz.