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sexta-feira 22 novembro 2024
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Segurança para por 15 horas contra parcelamento nesta quinta-feira

Entidades garantem atendimento à população do RS apenas nos casos imprescindíveis

Entidades garantem atendimento à população do RS apenas nos casos imprescindíveis | Foto: Guilherme Testa

Entidades garantem atendimento à população do RS apenas nos casos imprescindíveis | Foto: Guilherme Testa

A paralisação de 15 horas dos servidores da Segurança Pública terá, nesta quinta-feira, uma série de desdobramentos em todo o Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, Polícia Civil, IGP, Susepe e Brigada Militar farão concentração a partir das 8h em frente ao Palácio da Polícia, na avenida João Pessoa, para protestarem contra o parcelamento dos salários.

O vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinpol/RS), Emerson Ayres, disse que a mobilização irá ocorrer das 6h às 21h e a orientação é para que não haja circulação de viaturas. Segundo ele, as Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPAs) e plantões somente atenderão flagrantes e casos de maior gravidade como homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, e aquelas em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata. “O objetivo da paralisação é a garantia da segurança ao povo gaúcho”, enfatizou.

O governador José Ivo Sartori comentou, nesta quarta, que conta com o apoio de policiais militares e civis para garantir a tranquilidade no Estado. “Respeito as manifestações, mesmo considerando-as exageradas e fora de tom. Espero a guarida de todos os servidores da Segurança para viabilizar a tranquilidade no Estado”, pediu o governador  em entrevista a jornalistas no Palácio Piratini.

Em nota oficial, o governo pediu que as categorias não estimulem “o clima de pânico” e que a população mantenha as atividades normais. O governo sustenta que o parcelamento de salários não é ato de vontade, “mas fruto da crise financeira do país e da situação estrutural do RS, agravada pelo governo anterior”.

Serviços e transportes garantem funcionamento

Apesar do anúncio de paralisação dos servidores da segurança pública, o Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha) orienta seus associados para que funcionem normalmente. O presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky, disse que é contra a paralisação de serviços essenciais, como da Brigada Militar e Polícia Civil, mesmo diante do parcelamento de salários. “Este tipo de movimento gera um clima de instabilidade. Vamos ficar de portas abertas porque nossa obrigação é gerar empregos e impostos”, lembrou.

O expediente também será normal hoje em todos os supermercados do Rio Grande do Sul. A garantia é do presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. “O setor supermercadista possui equipes de segurança privada que vão garantir o funcionamento dos supermercados”, acrescentou.

Quanto ao sistema de transporte, o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, informou que os consórcios Mais, MOB, Via Leste e Viva Sul estarão funcionando normalmente. “Não teremos restrições ou alterações de horários. A população não pode ficar sem transporte mesmo com a paralisação da Segurança Pública”, disse. Segundo ele, será garantido o transporte para 1 milhão de passageiros que usam ônibus diariamente. “Estaremos desde cedo com os nossos agentes nos terminais de todas as empresas de ônibus e também haverá controle no Centro Integrado de Comando de Porto Alegre (Ceic).

Correio do Povo




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