SSP solicitou ao governo federal que prédios públicos no entorno da Corte não tenham expediente em dois dias na semana que vem
Policiais já reforçam segurança no entorno do TRF4
A uma semana do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcado para o dia 24, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) já mobilizou contigente para reforçar a segurança no entorno do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Na tarde desta terça-feira, automóveis e motocicletas da Brigada Militar realizavam vistoria na área. Uma caminhonete da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também permaneceu estacionada em frente ao prédio. Até mesmo cães farejadores foram escalados para percorrer as calçadas em frente ao edifício. Policiais militares, a pé e a cavalo, circularam dentro do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho e também nas avenidas adjacentes, como a Loureiro da Silva e Augusto de Carvalho.
De acordo com a SSP, a medida antecipada serve “para evitar qualquer tipo de problemas com relação ao prédio” e “garantir a segurança do entorno”. A segurança deve ser reforçada também na parte interior edifício. Apesar da informação não ter sido oficialmente confirmada, policiais federais estiveram no local para reconhecimento das salas a serem ocupadas na sessão da próxima semana. Está também previsto um isolamento da região, mas a pasta ainda não informou a extensão e nem quando começará.
O secretário de Segurança, Cézar Schirmer, requisitou aos órgãos federais que funcionam na região para que suspendessem o expediente interno no dia do julgamento para diminuir a circulação de pessoas e automóveis no perímetro do TRF4. O mesmo pedido foi feito à Câmara Municipal, que fica próxima ao TRF4. A medida valerá não apenas no dia do julgamento, como também no que antecede a data.
As únicas pessoas autorizadas a permanecer no interior do prédio do TRF4 no dia 24, além dos agentes responsáveis pela segurança e funcionários escalados, serão jornalistas e autoridades previamente credenciados, além das partes envolvidas na sessão – desembargadores, réus e advogados. Ninguém poderá circular pelos corredores para garantir a integridade do prédio, das pessoas e o bom andamento do trabalho.
Correio do Povo