
A “teoria do cavalo morto” é uma metáfora que descreve situações em que pessoas ou organizações continuam investindo esforço em algo que já não é viável ou útil.
Vem do ditado: “Quando você descobre que está montando um cavalo morto, a melhor estratégia é desmontar”. No entanto, em vez de desmontar, as pessoas muitas vezes tentam estratégias ineficazes, como trocar de cavaleiro ou comprar um chicote mais forte.
Esta metáfora é frequentemente usada no domínio empresarial para realçar a resistência à mudança ou a falta de adaptabilidade a projetos fracassados.
Um exemplo clássico é o caso da Kodak.
Durante décadas, a Kodak liderou a indústria da fotografia, mas quando a tecnologia digital começou a revolucionar o mercado, a empresa se agarrou demasiado tempo ao seu negócio de filmes fotográficos tradicionais. Em vez de se adaptar rapidamente à mudança digital, a Kodak continuou a investir no seu modelo tradicional, acreditando que a fotografia digital não o substituiria. Finalmente, essa falta de adaptação levou a empresa à falência em 2012.
Este caso ilustra como a resistência à mudança e o investimento em estratégias fracassadas podem levar ao fracasso, sublinhando a importância de reconhecer quando desmontar e ser flexível perante novas circunstâncias.
Na minha opinião, a metáfora aplica-se em vários aspectos da nossa vida, relações pessoais, trabalhos, ideias, às quais estamos agarrados mas que na verdade já são o nosso “cavalo morto”