Foto Ilustrativa(minha opinião)
SE FOSSE PERMITIDO, VOCÊ TRABALHARIA ARMADO?
Tem gente se movimentando para que isso aconteça.
Foi apresentado na Câmara dos Deputados, em Brasília, um relatório visando criar o Estatuto de Controle de Armas de Fogo. Na realidade o quê isso quer dizer? Que caminhoneiros e taxistas, profissionais que vivem em um contexto de perigo iminente de assalto – as estradas – e de conflito – o trânsito – poderão ter permissão para trabalhar armados, privilégio que hoje é concedido apenas a policiais e outros profissionais da área de segurança e justiça. Bom, isso legalmente, porque o que tem de bandido armado por aí sem nenhuma preocupação com legalidade, todos nós sabemos.
Não sei se devemos julgar se isso é bom ou ruim. Mas, que a nossa segurança nas estradas está cada dia mais vulnerável e fragilizada, disso não temos dúvida. Por isso achamos coerente a iniciativa do relator do texto, deputado federal mineiro Laudívio Carvalho (PMDB). Se for aprovado sem modificações na comissão especial criada para avaliar o tema, o projeto de lei vai pra votação no plenário.
Estamos falando de armas de fogo, mas tai uma chamada “faca de dois gumes”: aumentar a permissividade do porte de armas pode ser perigoso. Frederico Couto Marinho, pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da UFMG, afirma que a realidade brasileira hoje é violenta e que, grande parcela dessa violência é praticada com armas de fogo. “Temos aqui o maior número absoluto de homicídios do planeta e parte por motivos banais, como brigas de vizinho e de trânsito e violência doméstica”, destaca o pesquisador.
É um tema polêmico tanto quanto a questão da nossa segurança. É difícil conseguir um consenso que acomode todas as opiniões. Mas, também é certo que o simples fato de o bandido saber que o caminhoneiro ou o taxista pode estar armado e preparado para o confronto será um fator de risco que ele vai considerar na hora de agir. (Jotta Santana)
Fonte: Jornal Estado de Minas
Foi apresentado na Câmara dos Deputados, em Brasília, um relatório visando criar o Estatuto de Controle de Armas de Fogo. Na realidade o quê isso quer dizer? Que caminhoneiros e taxistas, profissionais que vivem em um contexto de perigo iminente de assalto – as estradas – e de conflito – o trânsito – poderão ter permissão para trabalhar armados, privilégio que hoje é concedido apenas a policiais e outros profissionais da área de segurança e justiça. Bom, isso legalmente, porque o que tem de bandido armado por aí sem nenhuma preocupação com legalidade, todos nós sabemos.
Não sei se devemos julgar se isso é bom ou ruim. Mas, que a nossa segurança nas estradas está cada dia mais vulnerável e fragilizada, disso não temos dúvida. Por isso achamos coerente a iniciativa do relator do texto, deputado federal mineiro Laudívio Carvalho (PMDB). Se for aprovado sem modificações na comissão especial criada para avaliar o tema, o projeto de lei vai pra votação no plenário.
Estamos falando de armas de fogo, mas tai uma chamada “faca de dois gumes”: aumentar a permissividade do porte de armas pode ser perigoso. Frederico Couto Marinho, pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp) da UFMG, afirma que a realidade brasileira hoje é violenta e que, grande parcela dessa violência é praticada com armas de fogo. “Temos aqui o maior número absoluto de homicídios do planeta e parte por motivos banais, como brigas de vizinho e de trânsito e violência doméstica”, destaca o pesquisador.
É um tema polêmico tanto quanto a questão da nossa segurança. É difícil conseguir um consenso que acomode todas as opiniões. Mas, também é certo que o simples fato de o bandido saber que o caminhoneiro ou o taxista pode estar armado e preparado para o confronto será um fator de risco que ele vai considerar na hora de agir. (Jotta Santana)
Fonte: Jornal Estado de Minas
Revista Habacuquee News/Jotta santana
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