De acordo com a pasta, até 10 de maio, 15 mil gestantes foram imunizadas com a vacina
A orientação saiu após o ministério alterar as diretrizes para a vacinação de gestantes e puérperas diante de dois casos de mulheres desses grupos que morreram após receber o imunizante Oxford/AstraZeneca.
De acordo com a pasta, até 10 de maio, 15 mil gestantes foram imunizadas com a vacina. Elas devem agora seguir a recomendação de aguardar o fim do puerpério.(período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado geral da mulher voltem às condições anteriores à gestação.)
Conforme o comunicado de orientação do Ministério da Saúde, as gestantes que receberam uma dose da Oxford/AstraZeneca e que apresentarem sintomas entre quatro e 28 dias após a aplicação devem procurar um médico.
Entre os sintomas que devem ensejar a busca por atendimento médico, o MS cita falta de ar; dor no peito; inchaço nas pernas; dor abdominal persistente; sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, visão borrada, dificuldade na fala ou sonolência; ou pequenas manchas avermelhadas na pele e perto do local de aplicação da dose.
Desde a mudança de posição do ministério, a vacinação de gestantes e puérperas passou a ser recomendada apenas para as mulheres que fazem parte desses grupos e que apresentem comorbidades, podendo receber outros tipos de imunizantes, como as vacinas CoronaVac e a da Pfizer.