Projeto sobre coleta de lixo explicado no Legislativo
Na sessão da Câmara de Vereadores do dia 05 de junho, segunda-feira, a bióloga Simone Tomasi, do Departamento Municipal do Meio Ambiente , acompanhada pelo coordenador daquele órgão, Juarez Pinto, esteve no Legislativo explicando aos vereadores e ao público presente como será implantada em Sarandi a coleta seletiva do lixo, o projeto está tramitando na Câmara Municipal.
Apos a abertura da audiência pública, pelo vereador Delegado Cezimbra, presidente do Legislativo, a bióloga passou a fazer um relato sobre a conscientização da importância da preservação da natureza e do meio ambiente. Na plateia estavam , além dos vereadores, representantes da comunidade e da Asapan. Simone justificou a importância da aprovação do projeto que está na Câmara Municipal pois segundo ela Sarandi produz mensalmente 300 toneladas de lixo e que a coleta seletiva através do projeto elaborado é uma exigência federal e que dos onze municípios que fazem parte do Conigepu, consórcio de municípios para a coleta e destino do lixo urbano , Sarandi é o único que não possui lei regulamentado essa matéria e por isso pode ser penalizado com a perda de recursos federais.
A bióloga explicou que a lei dos resíduos sólidos é necessária para definir, entre outras coisas, a definição do que é resíduo e rejeito, o destino final em aterros sanitário e não mais em ” lixões”, reaproveitamento, reciclagem e coleta seletiva.
Um dos pontos mais discutidos foi quanto aos resíduos volumosos, como moveis, restos de podas e eletrodomésticos , segundo a bióloga Simone Tomasi, esse material é de responsabilidade dos proprietários , foi sugerido na audiência que o ,município destine um local ou alugue um pavilhão para esses materiais ate que seja disponibilizado o local adequado conforme a legislação ambiental. Os membros da Asapan lembraram que em 2014 foi realizada uma audiência pública para debate sobre o destino do lixo urbano, principalmente resíduos sólidos e que na ocasião foram definidas algumas ações que deveriam ser implementadas sobre esse tema e que deveriam ser consideradas atualmente quando o assunto volta a ser debatido. O projeto ainda não foi votado pela Câmara de Vereadores.
( Jose Leal- Divulgação Câmara de Vereadores)