Complementações no documento foram uma exigência do Ibama
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil / CP memória
A mineradora Samarco, responsável pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), no dia 5 de novembro, protocolou no fim da tarde desta quarta-feira uma versão atualizada do Plano de Recuperação Ambiental para as regiões afetadas pelo desastre. As complementações no documento foram uma exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que informou por meio de nota que o novo plano será reavaliado pela equipe técnica do instituto.
O primeiro Plano de Recuperação Ambiental feito pela Samarco para a região foi entregue no dia 18 de janeiro. Em 27 de janeiro, o Ibama encaminhou um ofício à mineradora exigindo que a empresa apresentasse até o final da tarde desta quarta-feira as atualizações e complementações no documento, avaliado como “superficial” pela equipe técnica do órgão.
Em nota técnica, a equipe avaliou que o levantamento dos impactos havia sido feito de maneira genérica pela Samarco, sem considerar o imenso volume de informações produzidas e disponíveis até o momento. “O diagnóstico dos danos é extremamente superficial”, diz a nota. As ações propostas foram classificadas como “pouco detalhadas e pouco fundamentadas do ponto de vista metodológico e científico”.
A Samarco informou que o documento atualizado foi desenvolvido pela consultoria Golder Associates, “com expertise em engenharia, meio ambiente e emergências ambientais” e que o plano contém informações relacionadas aos impactos identificados e às ações recomendadas para a recuperação ambiental.
Segundo a mineradora, as ações constantes do plano têm sido debatidas pela Samarco com os órgãos e entidades ambientais dos governos dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Vistorias
O Ibama informou que na quinta-feira e sexta-feira vai fazer vistorias na região de Barra Longa, uma das mais atingidas pelo desastre. O órgão também programou uma vistoria de constatação do término das principais obras de contenção dos rejeitos remanescentes da barragem de Fundão para a próxima segunda-feira.
O primeiro Plano de Recuperação Ambiental feito pela Samarco para a região foi entregue no dia 18 de janeiro. Em 27 de janeiro, o Ibama encaminhou um ofício à mineradora exigindo que a empresa apresentasse até o final da tarde desta quarta-feira as atualizações e complementações no documento, avaliado como “superficial” pela equipe técnica do órgão.
Em nota técnica, a equipe avaliou que o levantamento dos impactos havia sido feito de maneira genérica pela Samarco, sem considerar o imenso volume de informações produzidas e disponíveis até o momento. “O diagnóstico dos danos é extremamente superficial”, diz a nota. As ações propostas foram classificadas como “pouco detalhadas e pouco fundamentadas do ponto de vista metodológico e científico”.
A Samarco informou que o documento atualizado foi desenvolvido pela consultoria Golder Associates, “com expertise em engenharia, meio ambiente e emergências ambientais” e que o plano contém informações relacionadas aos impactos identificados e às ações recomendadas para a recuperação ambiental.
Segundo a mineradora, as ações constantes do plano têm sido debatidas pela Samarco com os órgãos e entidades ambientais dos governos dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Vistorias
O Ibama informou que na quinta-feira e sexta-feira vai fazer vistorias na região de Barra Longa, uma das mais atingidas pelo desastre. O órgão também programou uma vistoria de constatação do término das principais obras de contenção dos rejeitos remanescentes da barragem de Fundão para a próxima segunda-feira.
Correio do Povo
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