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quarta-feira 8 maio 2024
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RS: partidos da transição sugerem propostas para a educação

Propostas envolvem desafios da área, considerada prioritária na segunda gestão de Eduardo Leite

Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
Os nove partidos que compõem a equipe de transição do governo no Rio Grande do Sul já indicaram uma série de propostas para as áreas da educação e 1ª infância, que ficaram agrupadas em um mesmo plano de metas de governo. Entre as mudanças indicadas pelo PSDB, MDB, Cidadania, PSD, União Brasil, Podemos, Solidariedade, PSB e PDT, após a realização de reuniões, a reestruturação da Secretaria Estadual da Educação (Seduc); revisão e melhoria das estruturas escolares; parcerias com empresas, universidades e instituições para a profissionalização dos estudantes, além da ampliação das escolas em turno integral.

Nesse último tópico, citado por quase todos os partidos, o PDT sugere a retomada dos CIEPs, que eram os Centros Integrados de Educação Pública idealizados por Leonel Brizola.

Ainda na área, o PSDB, partido de Eduardo Leite, sugere a implementação no ensino fundamental e médio com um perfil regionalizado no Estado, além de firmar convênios e parcerias com organizações do “Sistema S”, universidades comunitárias e municípios. Já o Podemos propôs um projeto de incentivo fiscal para subsidiar o turno inverso e que o contra turno no ensino médio seja profissionalizante.

As melhorias na infraestrutura escolares também receberam um volume grande de sugestões, sendo que a maior parte das contribuições do União Brasil veio nesse sentido. Já o PSD e o PSB também sugerem a necessidade de agilizar as obras e a atenção para acessibilidade, assim como o Solidariedade.

Já o MDB indica a importância de se revisar os processos de manutenção das instituições escolares.

Na parte da reestruturação da Seduc, o PDT defende que as escolas tenham mais autonomia financeira, além de um programa urgente de recuperação estrutural. Para isso, a sigla sugere a criação de um setor responsável na Pasta.

O PSDB recomenda o redesenho do organograma da secretaria com objetivo de atender as necessidades atuais, como a Primeira Infância. Já o MDB aponta a necessidade de reorganizar o Departamento de Articulação com os Municípios (DAM), que fica dentro da secretaria, além da modernização da estrutura organizacional e das coordenadorias de Educação.

Também foram listadas propostas voltadas aos profissionais, como a qualificação continuada, com cursos e bolsas em instituições comunitárias e privadas, além da retomada das promoções de servidores dos quadros da Seduc. O monitoramento da carteira de vacinação também é destacado por alguns partidos, como o Cidadania.

O compilado, com mais de 60 páginas, reúne as chamadas “devolutivas” de cada partido. As propostas não necessariamente serão incorporadas, porém, serão apresentadas e discutidas durante o seminário que vai concluir os trabalhos de mapeamento da transição, que ocorre na próxima quarta-feira.

Vale ressaltar que, desde as primeiras manifestações após ser reeleito, Eduardo Leite vem colocando a educação como uma das áreas prioritárias da segunda gestão à frente do Palácio Piratini.

Mauren Xavier / Correio do Povo



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