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quinta-feira 21 novembro 2024
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Rio Grande do Sul tem confirmado primeiro caso de febre amarela

Doente contraiu a enfermidade durante viagem para Belo Horizonte sem tomar a vacina

Secretaria informou que caso foi importando de Minas Gerais  | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP memória

Secretaria informou que caso foi importando de Minas Gerais | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP memória

A Secretaria de Saúde revelou no início da noite desta quarta-feira o primeiro registro de febre amarela no Rio Grande do Sul. Apesar da chegada da doença ao Estado, o secretário João Gabbardo revelou que o caso é importado, pois foi contraída por uma pessoa que estava em viagem por Minas Gerais e não havia tomado a vacina. Outras informações serão divulgadas em coletiva na manhã de quinta-feira na Secretaria de Saúde.

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RS tem 1º caso confirmado de Febre Amarela. Paciente esteve em Minas Gerais e não fez vacina. Amanhã daremos mais informações sobre o caso.

Minas Gerais registrou 86 mortes desde dezembro de 2017, segundo informou a Secretaria de Saúde do Estado. Ao todo, 222 casos da doença no estado da Região Sudeste e outras 505 ocorrências são investigadas. A maioria dos infectados (89,6%) são homens. Entre as mortes notificadas, apenas três são mulheres.

•• Veja quem não deve tomar a vacina

• Crianças menores de 9 meses

• Pacientes com imunodepressão

• Pacientes que vivem com HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células CD4 <200 células/mm3 ou menor de 15% do total de linfócitos para crianças menores de 6 anos

• Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores)

• Pacientes submetidos a transplante de órgãos

• Pacientes com imunodeficiência primária

• Pacientes com neoplasia

• Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras)

• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica)

Idosos, nutrizes ou lactantes amamentando crianças com menos de 6 meses de idade, pessoas que terminaram tratamento de quimioterapia e radioterapia, com doenças no sangue, que vivem com HIV, grávidas e quem usa corticoide devem consultar um médico antes de procurar a vacina.

Correio do Povo




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